Quando um professor universitário divorciado, que aproveitou da melhor maneira seus pouco mais de 50 anos, se depara com o seu maior medo, a morte, sua vida muda. Ele é Remy (Rémy Girard) e está internado em um hospital público do Canadá, com uma doença grave. Sua ex-esposa Louise (Dorothée Berryman) resolve chamar o filho, Sébastien (Stéphane Rousseau), que mora em Londres, para ajudá-la. O filme se desenrola a partir daí. Afinal, aquele que parecia ser um filho relapso, se torna exemplo de amor ao pai. Convence a diretora do hospital a removê-lo para um andar vazio, chama todos os grandes amigos antigos para visitá-lo e, pasmem, consegue comprar heroína de uma viciada para aliviar suas constantes dores. Mas a irreverência, a amizade, o humor e os sonhos não são suficientes para combater o inevitável, a morte. O drama é contudente, emocionante. Não é à toa que já se fala sobre seu favoritismo ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.