Criança sozinha em casa, confusão na certa. É com esse mote que os diretores alemães Michael Hegner e Stefan Fjeldmark levam adiante a história do longa de animação Mamãe Virei Um Peixe. Tudo o que o garoto Fly quer é se divertir em uma pescaria. Para isso, faz com que seu primo, o nerd Chuck, o acompanhe e, não satisfeito leva ainda a irmã caçula, Stella. No caminho eles encontram o laboratório do Prof. MacKrill, que está desenvolvendo uma fórmula que transforme humanos em peixes. O resultado é de se esperar, a pequena Stella toma a poção e os outros dois fazem o mesmo, na tentativa de salvá-la. Esta co-produção alemã, dinamarquesa e irlandesa, prima pelo roteiro, bastante original, apresenta uma história bem contada, que prende a atenção da criançada. O único problema é que, mesmo tendo sido feito em 2000, ele cái em uma inevitável comparação com a última criação da Pixar, o insuperável Procurando Nemo. Outro ponto negativo é o politicamente incorreto Tubarão, que, ao contrário do seu amigo da mesma espécie, Bruce (de Produrando Nemo), devora seus conterrâneos do mar, sem dó nem piedade. Um péssimo exemplo para os pequenos espectadores