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Olhar tristonho

Arquivo Geral

21/01/2004 0h00

Atransformação foi radical. Da marota e divertida sanguessuga Amélie, de O Beijo do Vampiro, não restaram traços de herança para a nova personagem de Betty Gofman na TV. Na pele da pintora modernista Anita Malfatti, da minissérie Um Só Coração, a atriz retoma seu lado mais dramático na interpretação. ” É um trabalho cuidadoso e intenso, porque a Anita realmente existiu e é considerada um dos ícones da arte no nosso país – sustenta a atriz, que tem 18 anos de carreira e oito novelas no currículo.

Anita faz parte do grupo de personagens reais que compõem a minissérie, ambientada na São Paulo dos anos 20 – época de grande efervescência cultural na cidade. Ao lado de Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Tarsila do Amaral e Menotti Del Picchia, formou o Grupo dos Cinco, protagonista da Semana de Arte Moderna de 1922.

“Anita foi uma mulher à frente do seu tempo e sua forma de expressão vanguardista recebeu muitas críticas na época. Ela foi uma incompreendida, mas não quis revolucionar o sistema, recuando por sua fragilidade”, detalha Betty, mostrando que estudou, e muito, o perfil da personagem.

No período de composição, a atriz foi até São Paulo para conversar com as sobrinhas da pintora modernista. “Elas me colocaram a par da personalidade da Anita e expuseram detalhes de sua vida, como o defeito que tinha no braço esquerdo, sua religiosidade e alegria”, lembra Betty.

De semelhança com a personagem, a atriz destaca seu olhar tristonho. Mas reproduções fidelíssimas estão fora de cogitação. “Tento entender a alma dela, sentir o que sentiu. É uma questão de emoção mais que qualquer outra coisa”, explica.

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    Arquivo Geral

    21/01/2004 0h00

    Atransformação foi radical. Da marota e divertida sanguessuga Amélie, de O Beijo do Vampiro, não restaram traços de herança para a nova personagem de Betty Gofman na TV. Na pele da pintora modernista Anita Malfatti, da minissérie Um Só Coração, a atriz retoma seu lado mais dramático na interpretação. ” É um trabalho cuidadoso e intenso, porque a Anita realmente existiu e é considerada um dos ícones da arte no nosso país – sustenta a atriz, que tem 18 anos de carreira e oito novelas no currículo.

    Anita faz parte do grupo de personagens reais que compõem a minissérie, ambientada na São Paulo dos anos 20 – época de grande efervescência cultural na cidade. Ao lado de Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Tarsila do Amaral e Menotti Del Picchia, formou o Grupo dos Cinco, protagonista da Semana de Arte Moderna de 1922.

    “Anita foi uma mulher à frente do seu tempo e sua forma de expressão vanguardista recebeu muitas críticas na época. Ela foi uma incompreendida, mas não quis revolucionar o sistema, recuando por sua fragilidade”, detalha Betty, mostrando que estudou, e muito, o perfil da personagem.

    No período de composição, a atriz foi até São Paulo para conversar com as sobrinhas da pintora modernista. “Elas me colocaram a par da personalidade da Anita e expuseram detalhes de sua vida, como o defeito que tinha no braço esquerdo, sua religiosidade e alegria”, lembra Betty.

    De semelhança com a personagem, a atriz destaca seu olhar tristonho. Mas reproduções fidelíssimas estão fora de cogitação. “Tento entender a alma dela, sentir o que sentiu. É uma questão de emoção mais que qualquer outra coisa”, explica.

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