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Nora Ney, a romântica, morre aos 82

Arquivo Geral

29/10/2003 0h00

O mundo musical romântico amanheceu órfão ontem de manhã, quando morreu, aos 82 anos, no Rio de Janeiro, de falência múltipla dos órgãos, a cantora Nora Ney.

Celebrizada em 1952 com a gravação de Ninguém me Ama, que a marcou como uma cantora das dores amorosas, Nora, nascida Iracema Ferreira Rosa, foi também a primeira cantora brasileira a gravar rock: na época, emprestou a voz de contralto à interpretação de Rock Around the Clock, de Bill Halley.

Para o pesquisador Ricardo Cravo Albin, Nora Ney foi “uma grande estilista da MPB.” Carioca, ela aprendeu sozinha a tocar violão, observando as aulas que suas irmãs tinham com uma professora, e desde cedo freqüentou programas radiofônicos de auditório. Não por acaso, também teve seu tempo de ouro no rádio brasileiro.

No final da década de 40, casou-se com o primeiro marido, Cleido, com quem teve dois filhos, Vera Lúcia e Hélio. Em 1953, separou-se e assumiu um relacionamento com o cantor Jorge Goulart, que também era casado. Os dois só oficializaram a união depois de 39 anos. Corajosa para a época, ela o chamava de “meu compaheiro”, em vez de “meu marido.”

Sua carreira começou no início dos anos 50, na programação noturna da Rádio Tupi. Teve grande incentivo de Lúcio Alves, que gostava, entretanto, de vê-la interpretando músicas predominantemente do repertório estrangeiro. Quando substituiu Aracy de Almeida, que estava de férias, começou a cantar em português e acertou em cheio, escolhendo obras de Noel Rosa, Ari Barroso e Carioca. Em 1952, gravou Ninguém me Ama, sucesso que lhe rendeu o título de Rainha do Rádio. e reinou naquela década

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    Celebrizada em 1952 com a gravação de Ninguém me Ama, que a marcou como uma cantora das dores amorosas, Nora, nascida Iracema Ferreira Rosa, foi também a primeira cantora brasileira a gravar rock: na época, emprestou a voz de contralto à interpretação de Rock Around the Clock, de Bill Halley.

    Para o pesquisador Ricardo Cravo Albin, Nora Ney foi “uma grande estilista da MPB.” Carioca, ela aprendeu sozinha a tocar violão, observando as aulas que suas irmãs tinham com uma professora, e desde cedo freqüentou programas radiofônicos de auditório. Não por acaso, também teve seu tempo de ouro no rádio brasileiro.

    No final da década de 40, casou-se com o primeiro marido, Cleido, com quem teve dois filhos, Vera Lúcia e Hélio. Em 1953, separou-se e assumiu um relacionamento com o cantor Jorge Goulart, que também era casado. Os dois só oficializaram a união depois de 39 anos. Corajosa para a época, ela o chamava de “meu compaheiro”, em vez de “meu marido.”

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