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Escute sua voz e evite problemas

Arquivo Geral

16/04/2003 0h00

Avoz exige cuidados especiais, principalmente se utilizada profissionalmente. No Brasil, cerca de 25 mil pessoas apresentam câncer de laringe, por ano, e aproximadamente oito mil delas morrem por causa da doença. Rouquidão e outros sintomas típicos como a dor, ardor, sensação de bola na garganta, cansaço ao falar e falta de ar podem estar relacionados a várias causas, mas sinais importantes de que algo está errado com a voz.

Quando o indivíduo usa muito a voz, ou a usa de forma inadequada, forçando muito as cordas vocais, pode desenvolver o que se chama de disfonia. Pode haver desde uma dificuldade para emitir a voz até uma completa afonia. Quando não se chega a desenvolver nenhuma alteração nas cordas vocais, os especialistas diagnosticam a disfonia funcional.

Esses problemas levaram à criação da data médica de Dia Mundial da Voz, um calendário que, pelo menos uma vez por ano, chamará atenção para os problemas que podem afligir as cordas vocais, como os chamados “calos”, que são resultado da disfonia vocal. Trata-se de nódulos que se formam nas bordas das pregas (ou cordas) vocais, em defesa ao traumatismo que sofrem devido à emissão vocal inadequada. Professores, cantores, locutores, atores, advogados, políticos e quaisquer outros indivíduos que se utilizam muito da voz no dia-a-dia estão mais sujeitos a desenvolverem esses nódulos.

Ana Cristina Ribeiro da Silva, professora da Escola Classe 204 Sul, não quis esperar que sua voz a abandonasse por completo, e procurou uma fonoaudióloga para resolver o problema. Há oito anos dando aula, Ana Cristina começou a sentir dores na garganta depois de quatro anos de trabalho. A rouquidão e a garganta inflamada constantemente levaram à perda da voz. Há dois anos em tratamento, ela se diz satisfeita com os resultados.

De acordo com a fonoaudióloga Micheline Reinaldi, o mais adequado seria se as escolas tivessem um programa de educação vocal. Pois, os professores, a maior clientela dos fonoaudiólogos, só decidem procurar um especialista quando não conseguem mais lecionar.

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    16/04/2003 0h00

    Avoz exige cuidados especiais, principalmente se utilizada profissionalmente. No Brasil, cerca de 25 mil pessoas apresentam câncer de laringe, por ano, e aproximadamente oito mil delas morrem por causa da doença. Rouquidão e outros sintomas típicos como a dor, ardor, sensação de bola na garganta, cansaço ao falar e falta de ar podem estar relacionados a várias causas, mas sinais importantes de que algo está errado com a voz.

    Quando o indivíduo usa muito a voz, ou a usa de forma inadequada, forçando muito as cordas vocais, pode desenvolver o que se chama de disfonia. Pode haver desde uma dificuldade para emitir a voz até uma completa afonia. Quando não se chega a desenvolver nenhuma alteração nas cordas vocais, os especialistas diagnosticam a disfonia funcional.

    Esses problemas levaram à criação da data médica de Dia Mundial da Voz, um calendário que, pelo menos uma vez por ano, chamará atenção para os problemas que podem afligir as cordas vocais, como os chamados “calos”, que são resultado da disfonia vocal. Trata-se de nódulos que se formam nas bordas das pregas (ou cordas) vocais, em defesa ao traumatismo que sofrem devido à emissão vocal inadequada. Professores, cantores, locutores, atores, advogados, políticos e quaisquer outros indivíduos que se utilizam muito da voz no dia-a-dia estão mais sujeitos a desenvolverem esses nódulos.

    Ana Cristina Ribeiro da Silva, professora da Escola Classe 204 Sul, não quis esperar que sua voz a abandonasse por completo, e procurou uma fonoaudióloga para resolver o problema. Há oito anos dando aula, Ana Cristina começou a sentir dores na garganta depois de quatro anos de trabalho. A rouquidão e a garganta inflamada constantemente levaram à perda da voz. Há dois anos em tratamento, ela se diz satisfeita com os resultados.

    De acordo com a fonoaudióloga Micheline Reinaldi, o mais adequado seria se as escolas tivessem um programa de educação vocal. Pois, os professores, a maior clientela dos fonoaudiólogos, só decidem procurar um especialista quando não conseguem mais lecionar.

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