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É o calypso pelo Brasil afora

Arquivo Geral

28/01/2006 0h00

Eles são o maior fenômeno musical brasileiro dos últimos tempos. Casas de shows sempre lotadas e alguns milhões de discos vendidos. Sucesso entre diferentes idades e classes sociais. Em apenas sete anos de carreira, já tem oito CDs e dois DVDs. A banda Calypso volta a Brasília para a gravação do terceiro DVD. Muita animação é o que promete a banda paraense do ritmo que mistura lambada e brega, no show de hoje, às 22h, na Facita, em Taguatinga.
O projeto do novo DVD, intitulado Calypso pelo Brasil, será gravado em cinco cidades: Brasília, Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Bélem. Será uma grande produção, megaestrutura de iluminação, cenário, figurinos, coreografias, aliados a muito suingue. A capital do País foi uma das escolhidas por agregar culturas de todas as regiões. “E Brasília é uma cidade que sempre compareceu aos nossos shows, que tem carinho grande com a gente. E mostrar a cidade num DVD é uma forma de retribuir isso”, disse o guitarrista Chimbinha, em entrevista ao Jornal de Brasília.
O carisma e a popularidade da banda fazem com que os shows pelo Brasil estejam sempre lotados. Virou uma mania nos quatro cantos do País. “Atribuo esse sucesso a qualidade do nosso trabalho. Não imitamos ninguém, temos estilo próprio, músicas de qualidade e sem apelo de pornografia no palco, o que muitas bandas fazem para atrair atenção dos homens”, avalia o guitarrista.
O repertório do show inclui novos sucessos como A Lua Me Traiu, Só pra Você, Pra me Conquistar, e também o primeiro e grande sucesso Dança do Calypso. O show trouxe uma equipe com mais de 120 pessoas, entre músicos, cinegrafistas e produtores.
A banda foi criada em 1999, em Belém do Pará. O nome veio a partir do ritmo tocado no sul do Caribe e que, no Pará, se misturou a ritmos locais, como carimbó e lambada, e adquiriu um estilo próprio. Quatro anos depois, estourou nas paradas com a música Dança do Calypso. Com um swing inconfundível, a banda conquistou o grande público.
No início, outras bandas tentaram imitar o Calypso. “Chegaram a roubar um disco nosso. Arrombaram o escritório, pegaram o disco, tiraram a voz da Joelma e colocaram as de duas mulheres, mas depois a gente descobriu”, lembra Chimbinha. “A Companhia do Calypso não tem nada a ver com a gente, eles colocaram nome parecido para tentar confundir. Tivemos que começar a aparecer mais na mídia para mostrar a nossa cara. Hoje nossos fãs sabem quem somos e não se deixam enganar”, esclarece.
A banda Calypso conquistou também as crianças. A garotada imita coreografias e canta todas as músicas. Um exemplo foi o sucesso do concurso Joelminha e Chimbinha, do programa Domingo Legal, do SBT, realizado no ano passado. As duplinhas do casal principal da banda atraíram muitas crianças para o concurso: as meninas com o cabelo loiro e performance animada e os homens com o topete pintado de loiro. “Foi um sinal de que nosso trabalho está agradando. Ficamos muito felizes, é verdadeiro”, avalia Chimbinha.

serviço

Banda Calypso – Show de gravação do 3º DVD. Participação das bandas Magníficos e Nega Maluca. Hoje, na Facita (Taguatinga, 3354-3000). Abertura dos portões às 20h. Ingressos a R$ 40 (inteira, pista) e R$ 120 (inteira, camarote). Preços sujeitos à alteração. Pontos-de- venda: Discoteca 2001 e Agittus Calçados.

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