A tradicional casa de leilões Casa Amarela está trazendo para Brasília mais de 1.600 peças, entre mobiliário, pinturas, esculturas, cristais e objetos de decoração, reunindo obras de alguns dos maiores nomes da arte plástica brasileira. Entre os principais destaques estão o quadro Mulata, de Di Cavalcanti; uma Montegrappa de ouro maciço; e um acervo com mais de cem livros de arte, disponíveis para consulta do público.
O leilão da Casa Amarela se realiza do dia 31, sábado, a 10 de junho, no Salão Murano, da Academia de Tênis. Nos dois primeiros dias, as obras estarão expostas à visitação gratuita, das 11h às 22h. O leilão ocorrerá sempre às 21h, a partir da próxima segunda-feira, dia 2. O principal destaque desta edição da Casa Amarela é um quadro de Di Cavalcanti que está reproduzido em um catálogo da Sothebys. A obra, de 1956, intitulada Mulata, é um óleo sobre tela de 98×73 cm. Segundo os organizadores, a tela terá um lance inicial de R$ 500 mil.
Outra atração que promete arrancar acirradas disputas entre os brasilienses é a caneta Montegrappa, em comemoração à última edição do Grande Prêmio do Brasil da qual Airton Senna participou. Em ouro maciço, existem apenas 171 em todo o mundo, representando cada GP que Senna competiu. Simultaneamente ao evento, a Casa Amarela trará um acervo com mais de cem livros sobre História da Arte, incluindo os maiores expoentes nacionais e internacionais, tendências e influências. As obras estarão expostas para consulta direta do público, que terá a oportunidade de conhecer mais sobre arte e antigüidade.
Entre as pinturas, quadros de Aldo Bonadei, Georgina de Albuquerque, Clóvis Graciano, Orlando Teruz, entre outros. Obras de Bruno Giorgi, Alfredo Ceschiatti e Victor Brecheret prometem, ainda, acirradas disputas. Os participantes do leilão que adquirirem qualquer peça concorrerão a uma viagem de uma semana para o Hotel Transamérica, da Ilha de Comandatuba, na Bahia.
