Hoje é dia de samba na capital federal. O público pode escolher entre o som da velha guarda do sambista Walter Alfaiate, o partido-alto dos anos 80 de Mauro Diniz e o pagode romântico do grupo paulista Raça Negra. O cantor, instrumentista e compositor Mauro Diniz se apresenta na festa de comemoração dos 42 anos da Aruc, a mais antiga escola de samba do Distrito Federal. A abertura do show, portanto, fica com os Meninos da Aruc, que esquentam os tamborins antes que Diniz, filho do portelense Monarco, apresente as composições do seu mais novo CD Apoteose ao Samba. Enquanto a Aruc festeja seu aniversário, o sambista carioca Walter Alfaiate celebra mais um álbum do bom samba de velha guarda. Alfaiate por profissão e sambista por hobby (ou vice-versa, como costuma falar), ele lança no Feitiço Mineiro seu novo disco, Samba na Medida, acompanhado pelo violonista Ruy Quaresma e o grupo brasiliense Samba&Choro. O autor de sambas de sucesso como Sacode Carola e Ferro de Engomar traz um repertório renovado para Brasília. Alfaiate apresenta o partido-alto de Ney Lopes que dá nome ao CD, interpreta Norival Reis (Cantos de Areia) e saúda os apreciadores do batuque carioca com as inéditas É Madrugada e Bateram na Minha Porta. Como Alfaiate, o Raça Negra faz sua segunda apresentação na cidade hoje. O conjunto paulista formado no auge da era do pagode reprisa a performance na Show Bar a partir das 22h, no antigo Pistão Park Show, em Taguatinga, com os sucessos Caroline, Cigana e Doce Paixão.