Tudo indica que Vladimir Brichta, mineiro de nascimento criado na Bahia, não vai mais arredar o pé do Rio de Janeiro. Afinal, desde que foi descoberto na peça A Máquina, de Adriana Falcão, e convidado para viver o forasteiro Ezequiel Barud em Porto dos Milagres, de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, ele emenda uma novela na outra. Depois de estrear no horário nobre na Globo, fez Coração de Estudante, de Emanuel Jacobina, como o peão Nélio, e agora leva as fãs ao delírio, quando aparece em Kubanacan, de Carlos Lombardi, na pele do cafajeste Enrico, com seu 1,82 metro de altura e sem camisa. Antes de chegar à telinha, porém, esse caçula de uma família de três irmãos já curtia o palco. Aos sete anos, participou da montagem de Saltimbancos, de Chico Buarque, e não parou mais. Hoje tem 16 peças, dois curtas-metragens e uma aparição rápida no programa da Angélica, em que fazia um peixe, e participação no quadro Homem Objeto, do Fantástico, que volta ao ar mês que vem. Aos 27 anos, Vladimir se sente realizado na carreira e na vida pessoal. Principalmente depois que conquistou, no fim do ano, a guarda da filha, Agnes, de cinco anos, que vivia com a avó materna em Alagoas desde Vladimir que ficou viúvo. Para as mais afoitas, um aviso: o bonitão é casado com a atriz Ana Paula Bouzas, há quase três anos.