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Ponto do Servidor

Sem aula. Com protesto

Arquivo Geral

01/09/2017 7h00

Atualizada 31/08/2017 23h15

O Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) convoca professores e orientadores educacionais para um ato público, na terça-feira, para pressionar os deputados distritais a rejeitarem o projeto que altera a previdência dos servidores públicos. Para isso, todos são orientados a paralisarem as atividades.

Começa cedo

A orientação é de que a categoria se reúna às 13h30 na porta do prédio e, quando a sessão tiver início, os professores e orientadores deverão se dirigir à galeria, para acompanhar a votação. O sindicato alerta ainda para a possibilidade de os distritais alterarem o horário da votação. Neste caso, a categoria deve chegar mais cedo.

Nas ruas

Para o fim de semana, o sindicato contratou carros de som para circularem pelas regiões administrativas, denunciando os riscos que a mudança no regime de previdência podem causar aos servidores e ao próprio serviço público, já que a alteração visa, conforme o Sinpro-DF, “prejudicar o servidor e os serviços prestados à sociedade”.

Empresa reprovada

Quem denuncia é o Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF): a empresa contratada pela Polícia Civil para prestar serviços de identificação civil e criminal para o Instituto de Identificação já havia tentado entrar por contrato emergencial em maio de 2016, mas teria sido reprovada nos testes de aptidão técnica, como exames para confecção de identidades civis e análise criminal de fragmentos papiloscópicos, realizados por peritos papiloscopistas do Instituto de Identificação.

Falhas

O sindicato diz ter constatado, em visita à unidade, uma série de problemas, a exemplo de falhas nas pesquisas de digitais coletadas em locais de crimes, que não têm surtindo resultados positivos, como antes, quando uma média de 30 suspeitos eram identificados por dia. Desde que a empresa iniciou as atividades, diz a entidade, mais de mil laudos deixaram de ser produzidos, “frustrando a identificação de autores de crimes dos mais diversos, como homicídios, latrocínios, estupros, roubos e furtos em residências, a comércio e de veículos”.

Brecha perigosa

A falta de pesquisa datiloscópica, que pode constatar duplicidade de digitais, abre brechas para a confecção de carteiras de identidade falsas, conforme o sindicato, já que, neste caso, uma pessoa pode retirar documentação oficial, se passando por outra.

Nomeação regulamentada

A comissão externa de deputados que analisa a situação das emergências dos hospitais federais do Rio de Janeiro deverá protocolar em breve, na Câmara dos Deputados, projeto de lei que estabelece novas regras para a ocupação de cargos de direção em unidades de saúde do País. Entre os principais problemas observados pelos deputados em visitas a hospitais do Rio de Janeiro estão a falta de competência e a alta rotatividade dos dirigentes dessas unidades.

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