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Política & Poder

Votação da Previdência em Plenário será na próxima semana, diz Maia

Paulo Guedes também acredita que o texto será aprovado antes do recesso parlamentar

Redação Jornal de Brasília

04/07/2019 20h00

Paula Beatriz
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Nesta quinta-feira (4) o Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse em um twitte que a votação da Reforma da Previdência no Plenário da Câmara dos Deputados ficou marcada para próxima terça-feira (9). 

Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira também, em evento em São Paulo que acredita que o texto da reforma da Previdência será aprovado na Câmara dos Deputados ainda antes do recesso parlamentar.

“Estamos tendo apoio. Apesar de tudo o que se diz por aí, a grande verdade é que [há apoio do] o presidente da Comissão Especial [Marcelo Ramos], o relator [Samuel Moreira], o presidente da Câmara dos deputados [Rodrigo Maia] e, principalmente da Câmara. Acredito que a Câmara vai aprovar ainda antes das férias. Acho que semana que vem isso vai ao Congresso”, falou ele, arrancando aplausos do público presente ao evento.

Votação dos destaques

A Comissão Especial da Reforma da Previdência rejeitou por 30 votos a 18, o destaque nº2, apresentado pela bancada do PL, que buscava manter as regras atuais das aposentadorias dos professores dos ensinos infantil, fundamental, médio e universitário.

Atualmente, não há idade mínima para a aposentadoria da categoria no setor privado, mas se exige tempo de contribuição de 25 anos para as mulheres e 30 anos para os homens.

No setor público, a idade mínima exigida é de 50 para as mulheres e 55 anos para os homens, além de 25 anos de contribuição para as mulheres e 30 anos para os homens – sendo 10 anos como servidor público e 5 anos no cargo de professor.

Pelo relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), passará a vigorar – tanto para os professores públicos como para os privados – idade mínima de 57 anos para mulheres e 60 anos para os homens, com 25 anos de contribuição para ambos.

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Hoje, Moreira argumentou que o destaque seria inadmissível, porque teria grande impacto na economia prevista pela reforma. Após a rejeição do destaque, parlamentares da oposição levantaram cartazes e cantaram que “essa comissão é contra a Educação”.

Após o destaque nº 2, o colegiado analisará outros 14 destaques de bancada que ainda restam, um de cada vez. O relatório da reforma da Previdência foi aprovado no começo da tarde por 36 votos a 13 na Comissão Especial.

Com informações do Estadão Conteúdo. 

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