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Política & Poder

Twitter usa tecnologia para identificar conteúdo abusivo e combater robôs.

No centro do debate político contemporâneo, estudo mostra que 97% dos governos de membros da ONU utilizam a rede

Willian Matos

25/08/2019 9h12

Atualizada 27/08/2019 15h24

Foto: Agência Brasil

O Twitter passou a usar tecnologia para combater que as fake news se espalhem pela rede. Até o ano passado, as sanções por abuso de conteúdo dependiam de denúncias. No ínicio deste ano, 38% das sanções foram identificadas por meio de tecnologia.

Somente de janeiro a março deste ano 100 mil contas foram suspensas por infringir regras da plataforma. Esse número representa um crescimento de 45% em relação ao mesmo período de 2018.

“No começo do ano passado, zero por cento do conteúdo que a gente sancionava por abuso era levado às equipes de análise por meio da tecnologia, a gente dependia basicamente de denúncias. No começo desse ano, 38% dos conteúdos sancionados por abuso foram identificados por meio de tecnologia”, afirmou Fernando Gallo, gerente de políticas públicas do Twitter no Brasil, em entrevista ao Estadão.

No dia 3 de junho, o Twitter anunciou a compra da Fabula AI, uma startup britânica que criou uma tecnologia de deep learning capaz de detectar fake news. No comunicado oficial, o Twitter afirmou que os especialistas da startup passarão a integrar um novo time de desenvolvimento em machine learning, que é liderado por Sandeep Pandey.

O Twitter é usado por 97% dos governos de Estados membros da ONU para se comunicar com seus cidadãos, segundo um mapeamento publicado pelo Twiplomacy, que faz estudos globais sobre uso e alcance das redes sociais.

 

Estadão Conteúdo

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