Francisco Dutra
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Isolada, a candidatura para o Palácio do Buriti de Peniel Pacheco (PDT) saiu de campo. Na convenção regional deste sábado (04/08), o Partido Democrático Trabalhista avalia três cenários de coligação, focando em um palanque para o presidenciável Ciro Gomes e nas eleições de deputado distrital e federal. Estão no horizonte composições nas chapas com o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), Eliana Pedrosa (Pros) e Rogério Rosso (PSD).
Na noite desta sexta-feira (03/08), sem conseguir aliados, o partido começou a analisar uma composição. O movimento desagradou profundamente Peniel e o candidato jogou a toalha. “O argumento para a mudança foi a necessidade de recursos ‘extras’ para ‘ajudar’ os demais candidatos a se elegerem. Resignado e decido a não fazer parte desse tipo de jogo político, aceitei a ‘derrota’ com sabor de vitória”, desabafou Pacheco, em nota pública.
“Infelizmente, o Peniel não quis esperar a convenção. Agora vamos ter que coligar sem ele como majoritário. Eu não tenho preferência. Antes, eu apoiaria Rollemberg, mas como o PSB não vai apoiar Ciro para ajudar o PT, não tenho preferência alguma”, explicou o presidente regional do PDT, Georges Michel. Independentemente do desfecho, a indefinição do PDT já ajudou o PSB. Afinal, a nebulosidade levou o PCdoB para o colo do governador.
Leia a nota de Pacheco na íntegra:
Amigos e amigas,
A imprensa vinha divulgando nos últimos dias notícias de uma possível candidatura minha ao governo do DF. De fato, há pouco mais de um mês recebi o convite (quase uma intimação) do PDT para aceitar esse enorme desafio. Apesar de relutar muito, decidi entrar na batalha em razão da insistência dos membros da executiva regional. Entretanto, precavido como sou, tive o cuidado de alertar, a todos que me indagavam, que a confirmação da candidatura seria na convenção regional do dia 04/08. O alerta foi providencial, pois, ao contrário da proposta inicial de valorizar uma candidatura própria, o partido optou hoje (03/08) por outra candidatura fora das fileiras do PDT. O argumento para a mudança foi a necessidade de recursos “extras” para “ajudar” os demais candidatos a se elegerem. Resignado, e decido a não fazer parte desse tipo de jogo político, aceitei a “derrota” com sabor de vitória. Afinal, nada acontece por acaso e o tempo haverá de demonstrar que, no lugar da aparente perda, estou sendo protegido de futuros dissabores. Agradeço às palavras e gestos de apoio e consideração que recebi e coloco-me à disposição de todos para servir no que puder ser útil. Um forte abraço!
Peniel Pacheco
