Os irmãos Batista (Joesley e Wesley Batista) vão pagar R$ 1 bilhão para preservar o acordo de delação premiada feito em 2017. À época, os controladores da empresa J&F fizeram a delação com o então procurador-geral da República Rodrigo Janot. O novo acordo foi assinado na segunda-feira (8).
O valor aumentou ao longo do tempo: no início, era de R$ 25 milhões, mas chegou a R$ 1 bilhão após reavaliação. Ligações telefônicas indicaram que o então procurador Marcelo Miller teria sido contratado pelo escritório Trench, Rossi e Watanabe, que atendia a J&F.
Além de pagar R$ 1 bilhão, os irmãos Batista se dispuseram a cumprir pena privativa de liberdade.
Agora, o novo acordo será enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) para avaliação do ministro Edson Fachin. É ele o responsável pela homologação dos acordos.