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Política & Poder

Em semana decisiva para Previdência, Maia se reúne com líderes, Onyx e Marinho

Às 18h, Maia tem outra reunião marcada com as lideranças na Câmara

Redação Jornal de Brasília

08/07/2019 15h31

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, fala à imprensa ao chegar ao Congresso Nacional.

Em semana decisiva para Previdência, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se reúne nesta tarde de segunda-feira em sua residência oficial com os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e da Secretaria de governo, Luiz Eduardo Ramos, e líderes do parlamento.

Estão também na residência o vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (PRB-SP), o líder da Maioria, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), o líder do PRB, Jhonantan de Jesus (PRB-RR), e os deputados Alexandre Frota (PSL-SP) e Jeronimo Goergen (PP-RS)

O secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, também está presente no encontro.

Nenhum dos convidados falou à imprensa ao chegar ao local.

Às 18h, Maia tem outra reunião marcada com as lideranças na Câmara. Há uma sessão de plenário agendada para esta noite.

Oposição vai definir estratégias de obstrução para reforma no plenário da Câmara

Líderes dos partidos de oposição vão se reunir nesta segunda-feira às 16h na Câmara para definir quais serão as estratégias para obstruir a tramitação da reforma da Previdência no plenário da Casa nos próximos dias. A perspectiva é que as legendas que se opõem à proposta usem o chamado “kit obstrução”, uma série de medidas previstas no regimento do parlamento que podem atrasar os trabalhos. 

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e governistas estão confiantes na aprovação da medida esta semana na Câmara. No entanto, o próprio secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, já alertou que será preciso vencer a estratégia dos oposicionistas. 

O líder da Oposição, Alessandro Molon (PSB-RJ), acredita que além da obstrução, os partidos terão outro obstáculo. “Não acreditamos que o governo já tenha os votos que alardeia. Além disso, acreditamos que podemos virar votos no plenário, ao longo do debate. À medida que mostrarmos a crueldade de algumas medidas, vários deputados vão mudar de posição”, disse Molon ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. 

Depois que os deputados conseguirem aprovar o texto base da reforma, em um primeiro turno, a Casa terá de avaliar destaques ao texto. Segundo Molon, a oposição deve repetir os que foram apresentados na comissão especial. De bancada foram apresentados 9. 

Já para o segundo turno, a oposição vai estudar formas de barrar uma medida que poderia acelerar a tramitação que é a quebra de interstício, que depende de amplo acordo. Além da oposição, parlamentares de outras alas podem não concordar em dispensar o intervalo.

Estadão Conteúdo. 

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