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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Eleitores descrentes

Arquivo Geral

03/07/2017 6h00

Atualizada 14/07/2017 14h40

Tem circulado nos grupos de WhatsApp de políticos uma pesquisa que mostra que o senador Reguffe foi apontado como o maior influenciador de voto no DF por 16,8% dos entrevistados. Atrás dele, vem o ex-governador Joaquim Roriz (9%), o deputado federal Jair Bolsonaro (3,5%), Jofran Frejat (2,2%) e o senador Cristovam Buarque (1,9%). No levantamento, chancelado pela Cristal Pesquisas. aparecem nomes como o de Padre Moacir, organizador do Pentecostes de Taguatinga; do prefeito de São Paulo João Doria; e até do senador carioca Romário. A maior parte dos entrevistados (41,5%), no entanto, responderam que votarão nulo no ano que vem. E 18% que ainda não sabem.

Reguffe na frente

Quando a pesquisa é espontânea, Reguffe também aparece como preferido do eleitorado para o governo (13%). Mas, na estimulada, é o deputado federal Izalci Lucas (PSDB) que desponta (6%). Em todos os cenários, no entanto, os que disseram que anularão os votos são a grande maioria.

Nas férias

Assumirá a liderança do governo no meio do recesso parlamentar o deputado Agaciel Maia (PR), que estará em férias no interior do Rio Grande do Norte, para onde sempre viaja com a família.

Nunca no Mané

Contrário à construção de um estádio tão gigante para Brasilia, o presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle (PDT), jamais entrara no Mané Garrincha. E diz que manterá a promessa enquanto político for. Nunca pisou e promete não pisar no elefante branco. Se for eleito governador, no entanto, dificilmente conseguirá se esquivar da arena. Mas será que ele vai ser candidato?

Maria da Penha mais eficiente

Antes do recesso, os deputados distritais aprovaram um Projeto de Emenda à Lei Orgânica que torna dever do Estado propor campanhas para pacificação e prevenção da violência de gênero, em especial a cometida contra a mulher. Autora do texto, a deputada distrital Telma Rufino (Pros) diz que o objetivo é adequar a Lei Orgânica do DF para tornar mais eficaz a aplicação da Lei Maria da Penha. “A educação preventiva é a melhor maneira de combater qualquer espécie de violência por conta de gênero. Além da punição é preciso conscientizar os cidadãos e torná-los agentes transformadores”, justifica a parlamentar.

Entrevista a Wasny de Roure

Emendas na LDO não significam que vagas serão criadas

Autor de parte das emendas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que aumentam consideravelmente as vagas para concursos públicos no DF, o deputado distrital da oposição Wasny de Roure (PT) explica que a previsão não significa necessariamente que as vagas serão necessariamente criadas, mas, para que existam, precisam estar entre as diretrizes.

O senhor é autor da maioria das emendas à LDO que garante vagas em concursos públicos para o ano que vem. O Governo do DF está impedido de aumentar gastos com pessoal pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Mesmo assim ainda tem expectativa de que elas sejam acatadas?

Apresentei, ao todo, 38 emendas sobre diversos temas e algumas subemendas. No que diz respeito à contratação de concursados, parte-se do princípio que, se não houver na LDO, não se pode contratar, o que não significa que todos serão contratados. Não se pode confundir a cabeça do eleitorado. No que diz respeito às exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e à categorização de Brasília no nível prudencial, isso impõe uma regra que é o preenchimento naquilo que foi motivado por desligamento, falecimento, aposentadoria, principalmente na Educação, Saúde e Segurança. Estas, o Estado tem condições de convocar nos termos da LRF.

O presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, deputado Agaciel Maia, vetou parte das emendas apresentadas por seu gabinete, mas algumas delas foram acatadas em plenário. Como o senhor avalia a atuação do parlamentar neste episódio?

É verdade, nós tivemos, por parte do relator da LDO, algumas emendas que ele entendeu que não representava a natureza da LDO, o que nós discordamos. Algumas delas prejudicam, principalmente, o Plano Distrital de Educação (PDE), tornando uma proposta bastante teórica neste governo, no momento que tem de ser incorporado à legislação de programação orçamentária, o governo não adentra nesse debate. Como por exemplo, a emenda que previu gastos da Educação. Já no que diz respeito à Defensoria Pública e à questão dos servidores do SLU (Serviço de Limpeza e Urbana), a primeira o deputado acolheu, e, na segunda, ele recusou a emenda que previa a recomposição. Mas, no Plenário, reviu a posição, já tendo o deputado Rafael Prudente (PMDB) como subrelator.

A demanda dos servidores do SLU vem desde o governo passado, quando a Justiça considerou inconstitucional a lei que alterou a carreira e os salários foram reduzidos. O governo vem repetindo que não tem condições de fazer a recomposição salarial da categoria, mas uma emenda de autoria do senhor garante, na LDO, suporte para que seja elaborada a proposta. O senhor acredita que agora vai?

Procuramos fazer o melhor e espero que o GDF consiga equacionar essa injustiça que vem desde o início de 2015. A secretária e Planejamento, Leany Lemos, inclusive dispôs a encaminhar uma minuta à Casa Civil para que, tão logo o DF saia do nível prudencial, o projeto seja encaminhado à Câmara Legislativa, recuperando a perda entre 30% a 40% desses servidores.

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