Menu
Economia

Copom corta Selic de 4,50% para 4,25% ao ano

De um total de 58 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast, 47 esperavam por um corte de 0,25 ponto, para 4,25% ao ano

Redação Jornal de Brasília

05/02/2020 19h40

Atualizada 06/02/2020 1h41

Foto: Agência Brasil – EBC

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, reduzir a Selic, a taxa básica de juros da economia, de 4,50% para 4,25% ao ano. Este é o quinto corte da taxa no atual ciclo, após período de 16 meses de estabilidade. Com isso, a Selic está agora em um novo piso da série histórica do Copom, iniciada em junho de 1996.

De um total de 58 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast, 47 esperavam por um corte de 0,25 ponto, para 4,25% ao ano. Onze casas aguardavam pela manutenção da taxa básica em 4,50% ao ano.

O novo corte da Selic ocorre em um momento de preocupações com o crescimento econômico global, após a epidemia do coronavírus atingir a China – um dos principais parceiros comerciais do Brasil.

Em queda 


O Copom se reúne a cada 45 dias para definir a Selic, buscando o cumprimento da meta de inflação, que é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão formado pelo Banco Central e Ministério da Economia.

A meta central de inflação para 2020 é de 4% (com tolerância entre 2,5% e 5,5%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (2,25% a 5,25%). E, para 202, é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (2% a 5%).

Quando a inflação está alta ou indica que ficará acima da meta, o Copom eleva a Selic. Dessa forma, os juros cobrados pelos bancos tendem a subir, encarecendo o crédito e freando o consumo, assim, reduzindo o dinheiro em circulação na economia. Com isso, a inflação tende a cair.

 

Estadão Conteúdo 

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado