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Política & Poder

Bolsonaro: futuro PGR não será alinhado com o governo, mas com o Brasil

Ontem, em entrevista ao Broadcast, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, afirmou que a PGR “se apequenou” com “questão menores”

Lindauro Gomes

10/08/2019 15h17

O presidente Jair Bolsonaro declarou, neste sábado, 10, que o futuro chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR) não será alinhado com o governo, mas com o Brasil. Ele pretende indicar o próximo titular da PGR na semana que vem. “Não é com o governo, é com o Brasil“, respondeu Bolsonaro, quando questionado se o escolhido será alinhado com o governo.

“É igual meus ministros; não estão alinhados comigo. Cada ministro conhece a sua pasta. Agora todos que vieram trabalhar comigo sabiam que eu era contra o Estatuto do Desarmamento, o que eu pensava de tudo, sabiam disso aí.”

Ontem, em entrevista ao Broadcast, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, afirmou que a PGR “se apequenou” com “questão menores”. Questionado sobre a declaração, Bolsonaro falou que Oliveira é seu irmão. Ele concordou com o ministro quando este disse que a escolha do PGR será a mais importante do mandato. “Lógico, é igual casamento, né?”, disse Bolsonaro.

Eduardo Bolsonaro

O presidente afirmou neste sábado acreditar que a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada brasileira nos Estados Unidos vai ser aprovada pelo Senado. O presidente deve oficializar a indicação – que precisa do aval dos senadores – nos próximos dias. “Não sei, o Congresso decide, né? Eu acho, meu sentimento é que passa“, disse o presidente quando questionado se a indicação de Eduardo passaria facilmente no Senado. Ele observou que tem uma minoria na Casa que sempre vota contra.

Já sobre a reforma da Previdência, que está no Senado, o presidente disse não saber se há votos suficientes no momento. “Não sei, sou ruim de matemática. Não, de matemática eu sou bom. Sou ruim de economia“, disse Bolsonaro. “É uma proposta de emenda à Constituição, tem a ver com o futuro do Brasil. A gente quebra daqui a um ou dois anos, acabou“, declarou o presidente, ao fazer referência à necessidade de aprovar a medida.

 

Estadão Conteúdo

 

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