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Política & Poder

Bolsonaro acusa estados de desviarem recursos do coronavírus

Presidente não apresentou provas sobre o caso. Bolsonaro também exaltou o auxílio de R$ 600 que, segundo ele, está salvando a economia de “uma desgraça maior”

Redação Jornal de Brasília

30/04/2020 9h19

Nesta quinta-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acusou os estados brasileiros de estarem desviando recursos destinados ao combate ao novo coronavírus. Para Bolsonaro, governo federal fez “tudo que foi possível”.

“Nós fizemos tudo que foi possível e mais alguma coisa. Agora cabe aos governadores gerir esse recurso. O que mais nós temos, por parte de alguns Estados, é desvio de recursos. É isso que está acontecendo. Por isso, precisamos da Polícia Federal isenta, sem interferência para poder tratar desse assunto, para poder coibir possíveis abusos.”

O presidente, no entanto, não apresentou nenhuma prova de que há desvios de recursos em um ou mais estados. Embora venha criticando os governadores há algum tempo, Bolsonaro negou que haja um “embate”. “Esse problema (da pandemia) é para todo mundo resolver, não é para ser politizado”.

São Paulo

Bolsonaro fez um ataque direto ao governador de São Paulo, João Doria. O presidente acusou o governador João Doria (PSDB) de usar a pandemia de forma política. “É o governador gravatinha de São Paulo fazendo ‘politicalha’ em cima de mortos, zombando de familiares que tiveram seus entes queridos que morreram por vírus ou outra causa”, afirmou.

 “Cada vez mais chegam informações, que o próprio Diário Oficial lá do Estado de São Paulo que na dúvida sobre a causa da morte bota coronavírus para inflar o número para fazer uso político disso”, declarou.

Auxílio de R$ 600

O chefe do Executivo também falou sobre a economia em tempos de coronavírus. Para Bolsonaro, a recuperação da economia não será “rápida”. “Só não está uma desgraça maior porque fizemos esse plano emergencial para pagar os R$ 600 para as pessoas”. O presidente destacou ainda que cerca de 30 milhões de cidadãos já receberam o benefício, mas afirmou que “muita gente se inscreveu de má-fé”.

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