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Política & Poder

Aras explica pedido de suspensão do inquérito das fake news

Procurador-geral afirma que, embora não seja contra a ação, o inquérito tem exorbitado limites e poderia ser realizados por meios “menos gravosos”

Redação Jornal de Brasília

28/05/2020 12h36

Appointed Brazilian Attorney General Augusto Aras delivers a speech during a ceremony to take office at Planalto Palace in Brasilia, on September 26, 2019. (Photo by EVARISTO SA / AFP)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) divulgou nota nesta quinta-feira (28) falando a respeito da manifestação do procurador-geral Augusto Aras, que pediu pela suspensão do inquérito das fake news, que apura produção e disseminação de notícias falsas relacionadas ao presidente Jair Bolsonaro.

Assinada pelo próprio Aras, a nota afirma que o inquérito “tem exorbitado dos limites” e as diligências têm sido “desproporcionais e desnecessárias por conta de os resultados poderem ser alcançados por outros meios disponíveis e menos gravosos”. 

Segundo Aras, o objetivo é apenas “estabelecer os contornos e os limites desse atípico inquérito, bem como esclarecer a participação do Ministério Público Federal.

“Por conseguinte, não houve mudança do posicionamento anteriormente adotado no inquérito, mas, sim, medida processual para a preservação da licitude da prova a ser produzida, a fim de, posteriormente, vir ou não a ser utilizada em caso de denúncia.”

Leia a nota completa.

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