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Brasil

Vem aí a nova cesta básica

Detalhada em um decreto publicado no Diário Oficial da União, esta nova configuração foi divulgada como parte de uma série de estratégias

Redação Jornal de Brasília

06/03/2024 6h55

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O governo brasileiro introduziu uma atualização significativa na composição da cesta básica, uma medida que visa aprimorar as iniciativas de segurança alimentar e enfrentamento à fome.

Detalhada em um decreto publicado no Diário Oficial da União, esta nova configuração foi divulgada como parte de uma série de estratégias anunciadas pelo presidente Lula.

A “nova cesta básica” inclui uma variedade mais ampla de grupos alimentares, refletindo um compromisso com a promoção de uma alimentação saudável e acessível.

Os grupos de alimentos agora englobados pela cesta básica são:

  • Feijões e outras leguminosas;
  • Cereais;
  • Raízes e tubérculos;
  • Legumes e verduras;
  • Frutas;
  • Castanhas e nozes;
  • Carnes e ovos;
  • Leites e queijos;
  • Açúcares, sal, óleos e gorduras;
  • Café, chá, mate e especiarias.

O decreto especifica que a cesta deve ser composta primordialmente por alimentos in natura ou minimamente processados, além de ingredientes culinários básicos. Contudo, abre-se a possibilidade, ainda que excepcional, para a inclusão de alimentos processados, desde que aprovados pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. Alimentos ultraprocessados, conhecidos por conter aditivos químicos como corantes e aromatizantes, estão explicitamente excluídos da cesta básica, reiterando o esforço do governo em desestimular o consumo desses produtos em favor de opções mais saudáveis.

A nova política não apenas visa combater a obesidade e outras doenças relacionadas à alimentação, mas também enfatiza a importância dos produtos oriundos da agricultura familiar, dando prioridade à sua inclusão na cesta básica. Esta abordagem não só promove uma alimentação mais saudável como também apoia a economia local e a sustentabilidade.

Além disso, o decreto prevê a adaptação da cesta básica em contextos específicos, incluindo programas tributários e de devolução de impostos, com um olhar atento às implicações fiscais e ao objetivo maior de diminuir desigualdades sociais e econômicas.

A elaboração de uma portaria com exemplos detalhados dos alimentos pertencentes a cada grupo da “nova cesta básica” ainda está em processo, marcando um passo adicional do governo no fortalecimento de sua política de nutrição e bem-estar social.

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