Menu
Notícias

Técnicas de reprodução assistida podem ser aliadas para casais com infertilidade

Conscientização sobre infertilidade alerta para diagnóstico e as possibilidades de reprodução para uma gestação segura

Redação Jornal de Brasília

07/07/2022 18h10

Foto: Reprodução

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertam que 48 milhões de casais e 186 milhões de pessoas sofrem com a dificuldade para gerar filhos.

Atualmente, a infertilidade é uma das principais causas que casais enfrentam ao tentar ter filhos naturalmente. Para evidenciar o tema, quebrar tabus, e auxiliar pessoas que querem concluir o sonho de engravidar e gerar filhos, cada vez mais especialistas que atuam na área abordam questões sobre a conscientização da infertilidade.

Em junho, inclusive, foi celebrado o mês mundial da conscientização da infertilidade, data estipulada pela American Infertility Association (AIA).

O período valeu para destacar a importância de discutir o tratamento ideal que o casal deve passar para que consigam gerar um bebê de forma eficaz e sem riscos. Mas as discussões não devem parar por aí.

A conscientização a respeito de um diagnóstico de infertilidade é fundamental, já que para muitos casos há um tratamento específico por meio dos avanços da reprodução humana assistida.

A advogada Thaís Maia, mestre em bioética e sócia do escritório Maia & Munhoz Consultoria e Advocacia, destaca que existem alguns fatores, como os fisiológicos e cronológicos, que resultam na infertilidade.

“Pesquisas indicam que após os 35 anos, as mulheres têm mais dificuldade para conseguir engravidar. Então, um casal em que a mulher tem mais que essa idade e está tentando engravidar há mais de 1 ano, o indicado é que já busque atendimento, pois com o caso avaliado, pode-se pensar em uma reprodução humana assistida”, alerta.

A reprodução humana assistida pode ser uma saída e contribuir para que casais inférteis realizem seus sonhos de terem filhos.

Existem, ainda, tratamentos com reprodução humana assistida que podem acontecer em um útero cedido.

Pode-se citar como técnicas de reprodução humana assistida a inseminação artificial, a fertilização in vitro – que é o procedimento em que a fecundação de gametas acontece em laboratório – e também o coito programado, que é o ‘namoro programado’ e será acompanhado por médicos ao longo do ciclo feminino.

“Neste momento, vai ser indicado o período mais fértil e serão administrados alguns medicamentos para proporcionar um melhor cenário para que uma gravidez aconteça de uma forma com a menor interferência”, explica Thaís Maia em relação ao coito programado.

Mesmo sendo um tratamento muito procurado, a reprodução assistida não é um procedimento em que há garantia de sucesso.

De acordo com a especialista Thais Maia, a taxa de sucesso não passa de 70%, por isso deve-se tomar cuidado com a expectativa.

“Deve-se tomar cuidado com a expectativa pela gestação, pelo parto e pela amamentação, além de outras etapas envolvidas, como a financeira, emocional e a familiar”.

A advogada Thais Maia destaca, ainda, a importância da documentação correta para que os procedimentos sejam realizados.

“O contrato de prestação de serviços de reprodução assistida é aquele o paciente assina com a clínica ou diretamente com um profissional que ele está contratando. Esse contrato tem que ter aspectos negociais, ou seja, aspectos do negócio jurídico”, explica.

Thais Maia também alerta que outro documento que também deve ser assinado é o termo de consentimento.

“Relevante registro que deve conter tudo o que foi conversado e combinado, as informações passadas, os riscos e também as decisões que devem ser tomadas para situações inesperadas”, conclui Thais.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado