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Saúde

Por que as drogas causam dependência?

Jornal de Brasília

17/05/2021 15h10

Drogas psicoativas são substâncias que, se utilizadas, agem diretamente no Sistema Nervoso Central, alterando a função cerebral e a percepção, humor e comportamento de um indivíduo. Pela ação que desenvolvem no cérebro, drogas psicoativas são passíveis de dependência. 

A dependência química é definida como uma doença crônica, progressiva e incurável, porém possível de tratamento em clínicas de reabilitação, por exemplo. 

A dependência ocorre porque algumas substâncias possuem maior potencial de liberar a dopamina, neurotransmissor responsável por provocar a sensação de prazer e motivação. A ilusão de prazer químico leva um indivíduo a continuar consumindo a substância, de modo que toda alternativa de prazer perde o significado. 

Cada droga possui suas especificidades e sintomas — no entanto, todas trazem consequências físicas e mentais a seus dependentes. 

Cocaína

Efeitos a longo prazo da cocaína são graves e podem causar diversos problemas à saúde do dependente químico. Sendo uma droga com alto potencial de dependência, a cocaína impede o cérebro de desativar a liberação de dopamina, o que leva o dependente a permanecer com a sensação de prazer. 

Conforme o consumo aumenta, o corpo passa a ser mais tolerante à droga, levando o indivíduo a consumir mais cocaína para continuar sentindo os mesmos efeitos e evitar momentos de desprazer (causado pela sensibilidade de outras áreas do cérebro, responsáveis por lidar com estresse, por exemplo). 

Problemas cardíacos, delírios, problemas psicóticos e perda da capacidade analítica são algumas das consequências do abuso de cocaína, que pode ser tratado em clínica de reabilitação em Goiás. 

Maconha

A maconha, cujo nome científico é Cannabis sativa, é um tipo de droga alucinógena. Seus efeitos variam, dependendo da quantidade de THC (Tetra-hidrocanabinol). 

Apesar de ser considerada uma das drogas mais leves, suas consequências podem ser severas, especialmente a longo prazo — a maconha ainda conta com agentes causadores de câncer, e afeta órgãos como pulmão e coração. 

Dependentes de maconha podem apresentar efeitos colaterais como Síndrome do Pânico, alucinações, delírios, taquicardia e falta de coordenação motora, além de perda de percepção da realidade. 

Crack

O crack, um subproduto da cocaína, é considerado uma das drogas mais perigosas que existem. Uma vez inalada, ela produz efeitos mais rápidos do que a cocaína e gera a sensação de euforia e confiança. 

Além desses sintomas, o dependente de crack também pode apresentar aumento dos batimentos cardíacos, comportamento agressivo, pupilas dilatadas e incapacidade de ficar quieto. 

Nicotina

A nicotina é uma substância encontrada em todos os derivados do tabaco. Da mesma forma como ocorre com a cocaína, maconha e crack, seu uso libera diversas substâncias no cérebro responsáveis pela sensação de prazer. 

Sua dependência pode desencadear doenças como câncer, doenças cardiovasculares e doenças do aparelho respiratório. 

Fumantes também tendem a ter menor resistência física e, por essa razão, adoecem com mais facilidade do que pessoas não fumantes. Apesar de lícita, a dependência por nicotina pode ser tratada em clínicas de reabilitação em Anápolis e outras regiões do país. 

Álcool

O álcool é uma das substâncias mais comuns e utilizadas, especialmente pelo fácil acesso e baixo custo que podem ser encontradas. No entanto, apesar de lícita, pode trazer diversos problemas para a saúde dos dependentes. 

Como ocorre com outras drogas, o álcool aumenta o nível de dopamina no cérebro e, por consequência, faz com que o dependente aumente o consumo, levando ao alcoolismo. 

Os efeitos do álcool podem ser percebidos em dois períodos: um que estimula e outro que deprime. No primeiro período há a euforia e desinibição, enquanto no segundo ocorre a falta de coordenação motora e sono. Com a dependência, a droga acomete órgãos como fígado, coração, vasos e estômago. 

A dependência química é uma doença e, como tal, deve ser tratada e acompanhada por psicólogos e psiquiatras durante todo o tratamento do dependente — de modo que este possa ser reintegrado na sociedade.  

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