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Saúde

Pandemia acelera e flexibiliza entrada de profissionais da saúde nos EUA

País tem expectativa de receber mais estrangeiros

Redação Jornal de Brasília

19/08/2020 10h31

A pandemia do novo coronavírus fez com que a demanda por profissionais de saúde crescesse em todo mundo. No caso dos Estados Unidos, o país já tem mais de 126 mil mortes e 2,5 milhões de casos confirmados da doença, e se viu obrigado a aceitar mais médicos estrangeiros e manter os imigrantes no campo. Para os que pretendem migrar para os EUA, esse pode ser o momento ideal.

Com a Lei de Resiliência da Força de Trabalho em Saúde, a ideia é recuperar 40 mil vistos americanos não utilizados, para dar celeridade ao processo de imigração de médicos e enfermeiros. O objetivo é garantir o atendimento em meio à pandemia. A advogada de  Imigração Fernanda Cortes, da TS Immigration, afirma que a procura por estes postos tem crescido na terra do Tio Sam. “Com a alta do dólar e a possibilidade de ir já com a vida profissional já estabilizada, os profissionais  se sentem ainda mais seguros para a mudança”, destaca.

No ano passado, a Associação de Colégios Médicos Americanos (AAMC, na sigla em inglês) estimou que, até o ano de 2030, haverá um déficit de 121 mil médicos nos EUA. No final de março, o Departamento de Estado dos Estados Unidos publicou em seu site um comunicado em que incentiva médicos e enfermeiros estrangeiros a trabalharem no país, em troca de um visto de permanência, que pode se estender por até 7 anos.

“É importante ressaltar que isso não é uma oferta de emprego ou um meio mais rápido de validar seu diploma, pois isso ainda não existe. Mas é, sim, uma valiosa oportunidade de migrar legalmente para os EUA”, explica Fernanda Cortes.

Ainda de acordo com Cortes, a pandemia veio para reforçar uma necessidade que já vinha se mostrando latente. “Um levantamento realizado nos Estados Unidos apontou que 4 dos 5 empregos mais bem pagas nos Estados Unidos estão na área da saúde. Na ponta, os clínicos gerais com salário médio anual de US$ 201.100”, conclui.

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