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Saúde

Hospital de Base é referência no tratamento de doenças que afetam o sistema imunológico

Ambulatório de imunologia atende centenas de pacientes e proporciona medicamentos modernos e qualidade de vida

Redação Jornal de Brasília

23/10/2025 16h50

Foto: Alberto Ruy/IgesDF

Foto: Alberto Ruy/IgesDF

Quem convive com imunodeficiências primárias enfrenta riscos elevados, pois infecções simples podem se tornar graves. Essas doenças raras, geralmente presentes desde o nascimento, comprometem a defesa do organismo contra vírus, bactérias e outros agentes. O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), é referência no tratamento dessas condições, oferecendo acompanhamento especializado, medicamentos modernos e mais qualidade de vida aos pacientes.

O ambulatório de imunologia do HBDF atende cerca de 250 adultos por semana, sempre às segundas e terças-feiras, das 7h às 18h. Crianças com imunodeficiências são acompanhadas no Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB) e, ao completarem 18 anos, passam a ser tratadas no Hospital de Base.

A médica alergista e imunologista Thalita Dias explica que as infecções respiratórias, como pneumonia de repetição, são as manifestações mais comuns. Em alguns casos, é necessária a reposição de imunoglobulina humana — anticorpos prontos que auxiliam o organismo a combater infecções. “O sistema imune precisa funcionar bem para reagir contra vírus e bactérias. O diagnóstico precoce é fundamental para prevenir complicações e garantir mais qualidade de vida ao paciente”, afirma.

Superação de pacientes
Geneci Moreira do Nascimento, 63 anos, sofria de fraqueza, diarreia e infecções pulmonares recorrentes. Desde 2008, recebe tratamento quinzenal de imunoglobulina no HBDF. “Minha vida mudou completamente. Hoje tenho qualidade de vida graças à medicação e ao cuidado da equipe do Base”, conta.

Lauro Pinto Cardoso Neto, 57 anos, foi diagnosticado após uma pneumonia grave em 2020 e recebe tratamento mensal desde 2023. “Antes vivia doente. Agora, com o acompanhamento e a medicação, minha saúde está controlada”, relata.

Urticária crônica: impacto social e emocional
O Hospital de Base também é referência no tratamento da urticária crônica, caracterizada por erupções cutâneas recorrentes e coceira intensa. Marise Jardim de Melo, 66 anos, convive com a doença há mais de 30 anos e, desde 2019, é atendida no HBDF. Ela recebe o medicamento Omalizumabe a cada seis semanas no Centro de Infusão, que ajuda a controlar os sintomas.

“Passei anos lutando contra essa doença e, quando já não tinha mais esperança, o Base me deu a chance de uma nova vida. A coceira era insuportável e eu não conseguia trabalhar. Graças a Deus, consegui um tratamento eficaz no HBDF”, conta Marise. Atualmente, 80 dos 500 pacientes atendidos no ambulatório de alergia recebem essa terapia.

A imunologista Thalita Dias ressalta que a urticária crônica tem grande impacto social e emocional. “Apesar de não ser letal, causa sofrimento intenso e afeta a autoestima. Muitos deixam de sair de casa por vergonha das lesões na pele e pelo desconforto constante”.

Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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