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Saúde

Especialista alerta para “desarmonização” facial

A profissional acrescenta também que não são raros os casos em que estética ajuda a minimizar problemas sérios causados por acidentes

Redação Jornal de Brasília

08/09/2021 14h12

Foto: Agência Brasil

Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, os brasileiros são os que mais realizam cirurgias plásticas no mundo. Ainda, de acordo com a Sociedade, os procedimentos estéticos não cirúrgicos estão no topo dos mais procurados no Brasil.

Tal realidade foi sentida de perto por muitas clínicas e profissionais da estética avançada, como a biomédica esteta, Paula Hofstatter. Segundo a profissional, a procura em seu consultório aumentou nos últimos meses. Defensora da autoestima e dos resultados mais naturais, Paula faz um alerta: “a harmonização deve ser encarada como um complemento positivo da beleza, sem transformar ou padronizar o rosto das pessoas”.

A profissional acrescenta também que não são raros os casos em que estética ajuda a minimizar problemas sérios causados por acidentes. “Uma paciente minha tem uma cicatriz grande na boca causada por uma mordida de cachorro, ainda na infância. Ela morria de vergonha e se escondia como podia. Usava roupas apagadas e nunca usava maquiagem. Depois de um preenchimento labial, ela começou a usar batom vermelho, a postar fotos no Instagram, a malhar, ou seja, passou a se cuidar e a se amar e, principalmente, mudou sua postura”, relata.

Sobre os exageros, Paula destaca que essa situação parte muitas vezes dos pacientes que querem cada vez mais, em busca do rosto perfeito, incentivados pelo modismo presente nas redes sociais, repletos de filtros que “melhoram” a fisionomia das pessoas instantaneamente. Em outros casos são os próprios profissionais que exageram, ávidos pela lucratividade rápida com a alta procura. “Quanto mais produto, mais lucro. Mas não precisa ser assim. Cabe ao profissional, em primeiro lugar, mostrar ao paciente a importância da prevenção para que ele entenda que a harmonização o favorece positivamente e continuamente. Quando o paciente entende que esses cuidados são importantes para sua saúde, inclusive mental, ele passa a incluí-los em seu orçamento mensal. Sem exagerar na dose”, defende a especialista.

Para Paula, quanto mais natural melhor. “A pessoa não precisa sair da minha clínica transformada. Harmonização facial não é transformação, como o próprio nome já diz”, defende. Com essa linha de pensamento, Paula vem se destacando cada vez mais no mercado de estética, tanto que, paralelamente à sua atividade, ministra cursos e mentorias para outros profissionais da área que querem melhorar seu posicionamento e faturamento empresarial, por meio de estratégias de gestão e marketing, sem deixar a ética e a responsabilidade de lado. Em seu curso “6 em 30”, por exemplo, ela ensina como atingir seis dígitos por mês com a harmonização facial

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