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Saúde

De virada e no tie-break, Cimed derrota Pinheiros

Arquivo Geral

03/03/2010 10h44

Uma partida digna de final da Superliga Masculina 09/10. Assim foi o encontro de gerações do voleibol brasileiro ontem. De um lado, o experiente time do Pinheiros/Sky (SP), com estrelas que brilharam na seleção brasileira, como Gustavo, Rodrigão e Giba. Do outro, o jovem time da Cimed/Malwee (SC), base da atual seleção nacional, com Bruninho, Thiago Alves e Lucão. O time catarinense precisou de 2h34 para virar a partida e vencer no tie-break, parciais de 20/25, 18/25, 25/22, 25/16 e 27/25, no ginásio Capoeirão, em Florianópolis. O confronto foi válido pela oitava rodada do returno da competição.

 

Com o resultado, a Cimed/Malwee voltou a vencer na competição. Na última rodada, havia perdido para o Sesi/SP. A equipe catarinense quebrou a série de seis vitórias consecutivas do Pinheiros/Sky e manteve a liderança da Superliga, com 45 pontos, em 24 partidas disputadas (21 vitórias e três derrotas). O Pinheiros/Sky ocupa o quarto lugar, com 41 pontos, em 24 jogos – 17 triunfos e sete resultados negativos.

 

Amigos, amigos, jogos à parte. Foi assim a partida entre Cimed/Malwee e Pinheiros/Sky. Após a “batalha”, Giba, do time paulista, e Bruno, do catarinense, analisaram o confronto lado a lado. “Nesta Superliga todo jogo é uma decisão. Depois de um revés de dois sets, conseguimos buscar a virada. No primeiro set, até tivemos alguns momentos na frente, mas o Pinheiros marcou muito bem nosso jogo. Isso nos dificultou até a segunda parcial. Eles foram perfeitos na relação saque, bloqueio e defesa. A vitória nos sets iniciais foi mérito total deles”, avaliou o levantador Bruno.

 

Em seguida, Giba analisou os sets nos quais seu time foi derrotado. “A Cimed aproveitou mais os contra-ataques a partir do terceiro set. Enquanto isso, nosso time parou de sacar com eficiência. E a decisão foi para o tie-break e, aí, foi coração”, disse Giba, que resumiu a batalha: “Em momento algum ninguém desrespeitou ninguém. Esse jogo mostra, mais uma vez, o equilíbrio que é esta Superliga”, encerrou Giba, campeão olímpico em Atenas/2004.

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