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Saúde

Chuvas à vista: Saúde reforça cuidados contra a leptospirose

Doença causada por bactéria presente na urina de ratos pode levar à morte; casos aumentam com acúmulo de água e lama

Redação Jornal de Brasília

12/11/2025 14h21

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasilia

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasilia

Com a intensificação das chuvas no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF) alerta a população sobre os riscos da leptospirose, doença infecciosa grave que pode levar à morte. A enfermidade é causada pela bactéria Leptospira, encontrada principalmente na urina de ratos e transmitida pelo contato direto ou indireto com água e lama contaminadas.

Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net), do Ministério da Saúde, 19 casos foram confirmados no DF entre janeiro e outubro deste ano.

A diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Aline Duarte, explica que os casos podem ocorrer durante todo o ano, mas aumentam durante períodos de chuvas intensas. “Nesta época, é comum o surgimento de poças d’água, acúmulo de lama e extravasamento de esgoto, situações que favorecem o contato das pessoas com a bactéria causadora da doença”, ressalta.

O período entre a exposição e o surgimento dos sintomas varia de um a 30 dias, sendo mais comum entre cinco e 14 dias. Entre os principais sintomas estão febre, dor de cabeça e dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, podendo ocorrer também vômitos, diarreia e tosse. Nas formas mais graves, surgem icterícia, hemorragia, meningite, insuficiência renal, hepática ou respiratória, podendo levar à morte.

Foto: MS/Divulgação
Foto: MS/Divulgação

O tratamento depende do acompanhamento médico e pode incluir medicamentos e outras medidas de suporte. Casos leves podem ser tratados em ambulatório, enquanto os graves necessitam de internação hospitalar. A automedicação não é recomendada, pois pode agravar a doença.

“A prevenção passa por cuidados individuais e também pelo manejo adequado do ambiente”, orienta Aline Duarte. “Ambientes limpos, lixo bem-acondicionado e ralos protegidos são medidas simples, mas que fazem diferença para interromper a circulação da bactéria.”

Com informações da Secretaria de Saúde

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