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Saúde

Botox Pirata: Uso da substância pode causar necrose

O chamariz para os clientes é o preço, o frasco da toxina tem sido comercializado por até R$ 350, enquanto o botox original é vendido por R$ 900

Redação Jornal de Brasília

15/02/2022 21h14

Alerta para aqueles que gostam da testa lisinha e tem o costume de fazer aplicação de toxina botulínica. Nos últimos dias uma substância chamada Israderm virou notícia, a suposta toxina botulínica tem origem duvidosa e é usada ilegalmente no Brasil por clínicas estéticas. O chamariz para os clientes é o preço, o frasco da toxina tem sido comercializado por até R$ 350, enquanto o botox original é vendido por R$ 900. Além de não ter registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), esse produto pode causar grandes danos à saúde, como necrose.

A dermatologista Clarissa Borges, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e sócia da Clínica Harmonie, alerta para a importância de que, em procedimentos estéticos como o caso do botox, os pacientes sejam rigorosos na hora de definir a clínica onde irá realizar a intervenção estética.

Ela aponta para alguns cuidados. “A toxina botulínica só pode ser prescrita por profissionais médicos ou odontólogos. É fundamental que os pacientes busquem saber do especialista sobre a marca e a origem do medicamento, além de pedir para ver a documentação da compra e checar sua veracidade”, avalia Clarissa.

A médica afirma que as chances de complicações e infecções ao fazer uso do ‘botox pirata’, como ficou conhecido, não valem o preço mais baixo. “Esse produto ilegal pode causar gangrena, úlceras e deformidades. Há casos ainda de necroses, como a perda do nariz e outras partes do corpo onde foi aplicado o produto pirateado”, alerta.

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