Francisco Dutra
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A confusão na Câmara Legislativa, em que uma professora foi pisoteada nesta segunda-feira (26), foi gravada por câmeras. As imagens mostram o momento em que a discussão acalorada se transforma em agressão física. Assista ao vídeo abaixo:
A professora da Universidade de Brasília (UnB) Mônica Veríssimo foi atendida na enfermaria da CLDF e já está em casa. A docente acionou um advogado e estuda as medidas cabíveis ao caso.
Entenda
A confusão começou quando o professor da Universidade de Brasília Frederico Flósculo declarou que o secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago Andrade, responsável pela Luos, não seria uma pessoa de confiança. A presidente da Comissão de Assunto Fundiários (CAF), deputada distrital Telma Rufino (Pros) determinou que o professor deixasse o auditório da Câmara. Na saída do especialista, a briga entre simpatizantes e opositores da Luos teve início.
“Eu só via os homens se batendo. Batendo no meu pescoço e chutando”, contou Mônica Veríssimo. A professora diz que havia pedido mais segurança para a Presidência da Câmara, porque já havia tido atrito pela manhã desta segunda-feira. Mas o pedido não teria sido ouvido. “Eu estava certa. Não é possível que assuntos que tratem de terra pública não tenha pessoas que na verdade segurem”, desabafou.
Versão Oficial
Em nota a CLDF afirmou que não houve nenhum registro de solicitação de reforço da segurança para a audiência pública da LUOS. Contudo, a Casa reconhece que a professora enviou uma mensagem de WhatsApp para o presidente Joe Valle (PDT), no começo da tarde desta segunda-feira, pedindo reforço na segurança. Mas o parlamentar não abriu a mensagem até o momento da briga.