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Política & Poder

Um dia após crítica a ‘negacionismo’, Covas telefona para Bolsonaro

Eles devem marcar um encontro em São Paulo ou Brasília. A expectativa é que o prefeito reeleito tente manter uma relação institucional com o presidente da República

Marcus Eduardo Pereira

02/12/2020 22h27

O candidato a Prefeitura de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), participou de culto no Tabernáculo Jacui, localizado no bairro de São Miguel Paulista, Zona Leste de São Paulo, neste domingo (01).

Depois de fazer críticas indiretas ao presidente Jair Bolsonaro no seu discurso da vitória, o prefeito reeleito de São Paulo Bruno Covas (PSDB) telefonou para o chefe do Executivo federal na segunda-feira. Na véspera, Covas disse que “restam poucos dias para o negacionismo”, ao comentar sobre pessoas que minimizam o efeito da pandemia do novo coronavírus.

Em entrevista ao Estadão ontem, Covas disse que, ao citar o negacionismo em seu discurso, não se referia “só ao presidente Bolsonaro, que entende que isso é uma gripezinha”, mas a uma parte da população que pensa assim.

A conversa entre Covas e Bolsonaro foi revelada pela GloboNews ontem e confirmada pelo Estadão. Eles devem marcar um encontro em São Paulo ou Brasília. A expectativa é que o prefeito reeleito tente manter uma relação institucional com o presidente da República.

Durante a campanha, o tucano disse que Bolsonaro “virou as costas à cidade”, por diminuir a transferência de recursos para a cidade e sempre deixou claro que anulou o voto no segundo turno de 2018. Bolsonaro apoiou Celso Russomanno (Republicanos), que terminou em quarto na disputa da capital. No Planalto, havia a preocupação que a vitória de Covas poderia fortalecer o projeto presidencial do governador João Doria (PSDB), desafeto do presidente.

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