No dia 11 de fevereiro de 2019, um helicóptero se envolveu em um acidente na Rodovia Anhanguera, em São Paulo-SP, quando tentava fazer um pouso de emergência. Entre os ocupantes da aeronave, estava o jornalista Ricardo Boechat.
Conhecido e respeitado no meio da comunicação e da política, Boechat, há exatamente um ano de sua morte, despertou homenagens de várias personalidades na manhã desta terça-feira (11). A mais relevante, talvez, seja a da viúva do apresentador, a também jornalista Veruska Boechat.
“Melhor pai que eu poderia ter escolhido para as minhas filhas, ser humano mais admirável e generoso que já conheci, jornalista insubstituível, marido que eu amava profundamente”, escreveu Veruska, no Instagram.
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Confira as homenagens de outros famosos:
'CARECA' ❤🌹
— Rádio BandNews FM (@radiobandnewsfm) February 11, 2020
A morte do nosso eterno âncora, Ricardo #Boechat, completa hoje um ano e como bate a saudade. Como não podia ser diferente, nós aqui da BandNews FM seguimos lembrando os comentários indignados, os pensamentos elaborados e a preocupação com os ouvintes. pic.twitter.com/4iQqKTyTfq
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Querido Boechat vc estará sempre vivo em nossos corações ❤️🙏🏾Vc sempre será o mais Pika dos pikas do jornalismo Brasileiro.🖤
— Marcelo Falcão (@marcelofalcao) February 11, 2020
#Boechat
— Elmar Nascimento (@elmarnascimento) February 11, 2020
Há exatamente um ano, fomos surpreendidos com a trágica morte de Ricardo Boechat. Uma morte prematura. Um jornalista de primeira grandeza. Hoje, como naquela ocasião, presto minha homenagem ao grandioso legado de Boechat e deixo minhas condolências à sua família. pic.twitter.com/oVJlwOHNpr
O ano de 2019 começou e terminou avassalador. Hoje faz 1 ano da morte do nosso âncora de todas as manhãs. Foto de 25/01/19, que teve início com a festa de aniversário de SP e mudou de curso com a tragédia de Brumadinho.
— Aiana Freitas (@aianafreitas) February 11, 2020
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Bernardo conhecendo Boechat e @doceveruska pic.twitter.com/qPaHNVgOGF
https://twitter.com/NanMax22/status/1227204260938571777
Hoje faz 1 ano que perdemos o incrível Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci. Não me lembro de tamanha catarse desde a morte do Senna, em 1994. Antes, nas ruas. No ano passado, no digital. FAB e Polícia Civil ainda não concluíram investigações, ou seja, não há responsável pic.twitter.com/F4KdNO6pSq
— marctawil (@marctawil) February 11, 2020
Prêmios
Boechat deixou um legado de quase 50 anos de carreira. As cinco décadas lhe renderam diversos prêmios. Relembre:
Boechat começou a carreira em 1970 no extinto Diário de Notícias, do Rio, e, depois passou, por grande parte dos maiores jornais, canais de televisão e rádios do país. O jornalista nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 13 de julho de 1952. Morou no Rio de Janeiro durante a maior parte da vida, mas vivia em São Paulo desde 2006.
O jornalista ganhou três prêmios Esso, o mais importante da área. O primeiro deles foi em 1989, pela Agência Estado, em uma reportagem sobre corrupção na Petrobrás. Os demais foram em 1992, na categoria Informação Política, e em 2001, na categoria Informação Econômica.
Depois do início no Diário de Notícias, ele começou a trabalhar na coluna de Ibrahim Sued no jornal O Globo. Em 1983, passou a integrar a equipe da coluna Swann, na mesma publicação, da qual assumiu a titularidade dois anos depois.
Anos depois, em 1987, trabalhou na Secretaria de Comunicação Social do Rio de Janeiro por seis meses, durante a gestão Moreira Franco e, depois, foi para o Jornal do Brasil. Nos anos 80, começou a trabalhar na sucursal carioca do Estado. Em 1989, retornou à coluna Swann, do jornal O Globo, que, depois, passou a se chamar Boechat.
Nos anos 90, se tornou colunista do Jornal do Brasil, no qual depois assumiu uma coluna e chegou a ser diretor de redação durante um ano. Também foi colunista no SBT e do jornal O Dia, do Rio, além de ter sido professor da Faculdade da Cidade.
Em 1997, passou a ter um quadro de opinião no jornal Bom Dia, Brasil, da TV Globo, empresa que deixou em 2001. Logo depois, se tornou diretor de jornalismo do Grupo Bandeirantes no Rio. Em 2006, mudou-se para São Paulo para ancorar o Jornal da Band. Em seguida, também começou a trabalhar como âncora na BandNews FM.
Dentre os prêmios conquistados, estão ainda um White Martins de Imprensa, além de nove Comunique-se (2007, 2010 e 2012, na categoria âncora de TV; 2006, 2008 e 2010, como apresentador/âncora de rádio; e 2008, 2010 e 2012, como colunista de notícia). Além do trabalho na imprensa, escreveu o livro-reportagem “Copacabana Palace – Um Hotel e sua História” (DBA, 1998), que resgata a trajetória do icônico hotel. Com agências.