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Política & Poder

Ucrânia ataca base sob controle russo, antes de diálogo de Zelensky com líderes

Forças da Ucrânia afirmam ter atacado outra base na cidade de Kherson num momento em que líderes reúnem com Zelensky

Redação Jornal de Brasília

18/08/2022 10h23

Foto: Reprodução/Ministério da Defesa da Ucrânia

Forças da Ucrânia afirmam ter atacado outra base na cidade de Kherson, que foi ocupada por russos, num momento em que líderes da Turquia e da Organização das Nações Unidas (ONU) se preparam para se reunir com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para discutir embarques de alimentos a partir da Ucrânia e a situação cada vez mais tensa na usina nuclear de Zaporizhzhia.

Militares ucranianos disseram nesta quinta-feira que atacaram com foguetes um depósito de munições no vilarejo de Bilohirka, perto da linha de batalha na região de Kherson. O ataque é o último de uma série que tem como objetivo prejudicar operações de logística dos russos no sul da Ucrânia.

A ofensiva vem num momento em que o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e o secretário-geral da ONU, António Guterres, se preparam para reuniões hoje, na cidade ucraniana de Lviv, sobre um acordo que Ancara mediou com a organização para suspender um bloqueio naval da Rússia a exportações ucranianas, que gerou escassez de alimentos no Oriente Médio e na África. Quatro navios carregados de produtos alimentícios partiram de portos ucranianos na quarta-feira (17) como parte do acordo, segundo autoridades turcas.

Espera-se também que Guterres discuta com Zelensky o impasse na usina nuclear de Zaporizhzhia. Explosões no local e ao redor da usina, que está sob controle russo, deixaram um reator inativo, feriram ao menos um funcionário e geraram temores de que ocorra uma nova catástrofe nuclear, como o colapso da usina nuclear de Chernobyl, em 1986.

A Rússia se comprometeu a permitir o acesso de inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) à usina de Zaporizhzhia, contanto que eles cheguem ao local via território controlado por Moscou e não através de Kiev, proposta que a Ucrânia rejeita.

Estadão Conteúdo

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