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Mundo

Restos mortais de duas crianças são encontrados em malas leiloadas na Nova Zelândia

Tanto o depósito quanto a casa de onde as malas foram retiradas estão sendo examinados por peritos forenses

Redação Jornal de Brasília

18/08/2022 9h01

Foto: Diego Opatowski/ AFP

A polícia da Nova Zelândia anunciou nesta quinta-feira (18) a descoberta dos corpos de duas crianças em idade escolar em malas leiloadas em um depósito de Auckland.

Os agentes abriram uma investigação por homicídio após ter encontrado os restos mortais humanos em duas malas de tamanho parecido e, nesta quinta, confirmou que correspondiam a duas crianças de entre cinco e dez anos.

O inspetor Tofilau Faamanuia Vaaelua afirmou que os corpos provavelmente estavam guardados ali há vários anos. “A natureza desta descoberta apresenta algumas complexidades para a investigação, especialmente devido ao tempo que passou entre o momento da morte e o momento que acharam os corpos”, disse Vaaelua.

Os restos mortais foram encontrados quando uma família levou para casa um trailer cheio de itens vendidos em um leilão de armazém. A polícia disse que a família compradora não estava ligada ao assassinato, mas estava “compreensivelmente angustiada com a descoberta” e pediu privacidade.

Os objetos pessoais encontrados junto com as malas ajudam a encontrar pistas para identificar as vítimas.

Tanto o depósito quanto a casa de onde as malas foram retiradas estão sendo examinados por peritos forenses. Vaaelua destacou que a polícia da Nova Zelândia está trabalhando com a agência internacional Interpol.

A polícia suspeita que os familiares das vítimas estejam na Nova Zelândia. O inspetor mostrou compaixão a eles porque talvez não soubessem que as crianças haviam morrido.

“Estamos fazendo o nosso melhor para identificar as vítimas… o que posso dizer é que estamos fazendo um progresso muito bom com a investigação do DNA”, disse ele. “A equipe de investigação está trabalhando muito para responsabilizar a pessoa ou pessoas responsáveis pela morte dessas crianças”, acrescentou.

© Agence France-Presse

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