RAQUEL LOPES E JOSÉ MARQUES
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)
A tornozeleira eletrônica que monitorava a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será submetida a perícia a partir deste sábado (22) pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal
Bolsonaro teve a tornozeleira eletrônica substituída por agentes de segurança do governo do Distrito Federal durante a madrugada em sua casa, poucos minutos depois de constatada uma falha no monitoramento do aparelho.
Os peritos federais agora irão avaliar, pelas áreas de microvestígios e eletrônica, se houve tentativa de violação do dispositivo, quais as ferramentas utilizadas para isso e, ainda, se houve alguma alteração ou interferência no funcionamento do equipamento.
O STF (Supremo Tribunal Federal) foi informado nas primeiras horas do dia pelo centro de monitoramento do Distrito Federal que houve uma violação da tornozeleira eletrônica de Bolsonaro às 0h08 desde sábado.
Essa violação foi citada entre as justificativas do ministro Alexandre de Moraes para decretar a prisão preventiva de Bolsonaro.
Segundo a GloboNews, há suspeita de uso de material de soldagem para retirar a tornozeleira.
Já aliados do ex-presidente afirmam que ele não teve a intenção de romper o aparelho e que pode ter inadvertidamente provocado alguma falha enquanto dormia. Após a troca, ele dormiu novamente e acordou às 6h com a Polícia Federal batendo à sua porta.