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Política & Poder

Tesoureiro da campanha de Lula diz que não haverá caixa 2

Arquivo Geral

05/07/2006 0h00

Atualizada às 17h02

O novo tesoureiro da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sales what is ed o prefeito petista de Diadema (SP) José de Filippi Júnior, viagra 100mg prometeu hoje rigor e transparência com as contas da eleição deste ano.

"Não faremos caixa 2", side effects disse Filippi, em sua primeira entrevista coletiva ap ós assumir o posto.

O limite de gastos da campanha do presidente neste ano, registrado pelo PT no Tribunal Superior Eleitoral hoje, é de R$ 89 milhões.

Principal responsável pela arrecadação dos recursos da campanha, Filippi afirmou que a coordenação da legenda trabalha para criar métodos que garantam transparência e aperfeiçoem o processo de prestação de contas eleitoral do partido.

"Vamos ter mecanismos para aperfeiçoar a questão de melhor transparência", disse, acompanhado do presidente da legenda, deputado Ricardo Berzoini (SP), na sede do PT em Brasília.

Filippi, no entanto, não indicou quais medidas serão adotadas para evitar que o partido volte a conviver com a arrecadação de recursos não contabilizados.

"Houve descuidos em relação à contabilidade dos recursos que não podemos repetir", afirmou Filippi.

Na campanha de 2002, a prática de caixa 2 foi comandada pelo então tesoureiro do partido, Delúbio Soares, que assumiu a responsabilidade pelo desvio em depoimentos às CPI dos Correios e do Mensalão, no Congresso, além da Polícia Federal.

Delúbio deixou a legenda em função de denúncias que ligaram seu nome ao chamado "escândalo do mensalão", que utilizava recursos do empresário Marcos Valério de Souza.

Já Berzoini previu que encontros entre representantes do partido e empresários sejam "documentados" para posterior utilização, caso seja necessário. "O Filippi tomará decisões com orientação da coordenação de campanha", completou Berzoini, compartilhando a responsabilidade com o tesoureiro.

Licenciado da prefeitura de Diadema para ocupar o novo posto, Filippi disse que, para garantir a transparência no processo, ele afirma que uma das possibilidades é fazer a discussão sobre doações com grupos de empresários interessados em contribuir na campanha de Lula e, assim, evitar problemas posteriores.

Outra forma de arrecadação, segundo o tesoureiro, será contar com as doações individuais de militantes e simpatizantes do partido.

"Ser chamado de substituto do Delúbio ou do PC (Farias, ex-tesoureiro da campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello) não é uma história muito boa", admitiu.

O presidente do PT defendeu o barateamento das eleições e disse que a campanha de Lula não deverá consumir todos os R$ 89 milhões declarados ao TSE. A coordenação preferiu adotar um valor maior para evitar problemas com a Justiça Eleitoral.

"O eleitor não precisa de tanta coisa (showmícios, brindes, comícios) para decidir em quem vai votar", afirmou. "Teremos tranqüilidade em prestar contas daquilo que nós fizermos."

 

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