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Política & Poder

Senador pede investigação sobre desvio de recursos federais a estados e DF

Pedido de Eduardo Girão foi aceito pela CPI da Covid nesta quinta-feira (29)

Willian Matos

29/04/2021 12h23

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) protocolou um requerimento que pede investigação sobre suspeitas de desvios de recursos federais que seriam destinados aos estados brasileiros e ao Distrito Federal. O pedido foi aceito pela CPI da Covid nesta quinta-feira (29).

Em sessão, a CPI aprovou todos os requerimentos para hoje, exceto aqueles que pediam compartilhamento de informações junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) relacionadas aos inquéritos contra atos antidemocráticos e contra fake news. No dia 11, os demais pedidos devem ser apreciados.

Após a sessão, o presidente da CPI, Omar Aziz, e o vice, Randolfe Rodrigues, falaram a jornalistas sobre o encontro. A comissão aprovou a convocação dos três ex-ministros da Saúde do governo Bolsonaro, além do atual e do diretor-presidente da Anvisa. Todos irão depor na condição de testemunhas. Veja datas e horários:

  • Terça-feira, 4 de maio: Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich;
  • Quarta-feira, 5 de maio: Eduardo Pazuello;
  • Quinta-feira, 6 de maio: Marcelo Queiroga e Antônio Barra Torres.

Aziz disse que quer apurar, entre outras coisas, o porquê de o Brasil sofrer com falta de vacinas contra a covid-19. “Nós queremos saber por que a gente não comprou as 70 milhões de vacinas [do laboratório Pfizer, que foram oferecidas ao Brasil no ano passado, mas o governo recusou]”.

“Nós estamos atrás de soluções, de saber por que não entramos nos consórcios, por que a gente não participou de compras de outras empresas que estão produzindo vacina. Esse é o objetivo principal, sem pré-julgar ninguém”, declarou o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz.

Sobre as investigações, Aziz declarou que, durante a CPI, “vão acontecer vários enredos”, e que não é possível saber que rumos as apurações podem tomar. “É uma novela que nós vamos formar, que tem início, meio e fim”, disse. “Não adianta a gente colocar no plano de trabalho que supostamente ou provavelmente o fulano de tal vai falar isso ou aquilo.”

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