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Política & Poder

Segurança de Lula estava em grupo de WhatsApp golpista

O GSI diz que o tenente-coronel não pode ser julgado por integrar o grupo sem saber se houve interração ou participação ativa

Camila Bairros

25/08/2023 11h16

Foto: Sérgio Lima / AFP

Novo relatório da Polícia Federal, feito com base na apreensão do celular do tenente-coronel Mauro Cid, que atuava como ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), revelou que tanto ele, como um segurança do atual presidente Lula (PT), estavam em um grupo de WhatsApp com outros militares da ativa que defendiam um golpe de Estado e faziam ameaças ao ministro Alexandre de Moraes.

O segurança é o tenente-coronel André Luis Cruz Correira, que chegou a viajar com Lula. A informação de que ele estava no mesmo grupo golpista que Cid foi apurada por Andréia Sadi e Matheus Moreira, que levaram o caso ao Palácio do Planalto. Correira, que era subordinado ao Gabinete de Segurança INstitucional (GSI), foi exonerado.

O GSI diz que o tenente-coronel não pode ser julgado por integrar o grupo sem saber se houve interração ou participação ativa dele nas conversas.

A investigação apura também um possível pedido de ajuda por parter de Correira para Cid, para que ele fosse realocado da Bahia para Brasília, o que aconteceu em março deste ano.

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