De acordo com a defesa do sargento Luís Marcos dos Reis, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) e subordinado de Mauro Cid, ele deve admitir ter feito pequenos pagamentos para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, algo considerado comum entre os auxiliares diretos do casal.
Reis deve explicar as movimentações financeiras e revelar que gerenciava uma espécie de consórcio entre colegas, o que é ilegal caso não seja declarado para as autoridades.
Ele recebia valores de colegas para gerenciar investimentos, recebia os lucros e repassava para o grupo. O Relatório de Inteligência Financeira apontou movimentação financeira atípica de mais de três milhões de reais entre junho de 2021 a agosto de 2023.
O sargento também será questionado acerca de um negócio de venda de carro para o tenente-coronel Mauro Cid e sobre a presença na Esplanada dos Ministérios no dia 8 de janeiro. Reis está preso desde maio, acusado de participar do esquema de fraude em cartões de vacinação.