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Política & Poder

Rodrigo lidera em patrimônio declarado na eleição ao Governo de SP, com R$ 5,2 milhões

O governador Rodrigo Garcia (PSDB) é o mais rico entre os candidatos ao governo paulista nas eleições deste ano registrados até o momento

FolhaPress

10/08/2022 12h50

Foto: Site Rodrigo Garcia/Divulgação

ARTUR RODRIGUES
SÃO PAULO, SP

O governador Rodrigo Garcia (PSDB) é o mais rico entre os candidatos ao governo paulista nas eleições deste ano registrados até o momento, com patrimônio declarado de R$ 5, 2 milhões.

Entre os principais candidatos, Fernando Haddad (PT) tem R$ 595 mil em bens e Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem R$ 2,3 milhões.

Os principais bens de Rodrigo são cotas de uma empresa, avaliadas em R$ 2 milhões, e um apartamento de R$ 1,4 milhão, além de uma casa de R$ 958 mil.

Na última eleição, em 2018, quando se elegeu vice de João Doria (PSDB), Rodrigo tinha patrimônio declarado de R$ 3,8 milhões.

Haddad declarou um apartamento de R$ 183 mil e uma casa de R$ 90 mil, além de aplicações e cotas avaliadas em R$ 140 mil.

Na eleição anterior, quando concorreu a presidente, Haddad declarou R$ 428 mil.

No caso de Tarcísio de Freitas, o bem mais valioso é um apartamento de R$ 2,1 milhões. Ele também declarou um veículo no valor de R$ 119 mil, entre outros bens.

Atrás de Rodrigo, o segundo candidato mais rico é o deputado federal Vinicius Poit (Novo). Ele declarou R$ 2,9 milhões em bens e um carro de R$ 143 mil.

Até o momento, constam do site da Justiça Eleitoral ainda outros dois candidatos: Altino Prazeres (PSTU) e Carol Vigliar (UP). Eles têm patrimônio de R$ 192 mil e R$ 205 mil, respectivamente.

Ainda há outros candidatos que não aparecem no sistema, como Elvis Cesar, do PDT.

Neste ano, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) restringiu a divulgação de informações sobre os bens dos candidatos, o que vai evitar que eleitores e a sociedade em geral saibam, por exemplo, o nome das empresas pertencentes a quem está disputando os cargos de presidente da República, governador, senador ou deputado.

A medida, que tem como base a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e também ocultou os dados relativos às eleições anteriores, é apontada por especialistas como um grave retrocesso na transparência eleitoral.

A divulgação dos bens dos candidatos tem, entre outros objetivos, o de permitir aos eleitores acompanhar e eventualmente identificar evoluções patrimoniais, suspeitas ou conflitos de interesse.

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