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Política & Poder

Capitão Wagner, candidato ao Governo do CE, fica em cima do muro sobre Bolsonaro

Capitão Wagner (União Brasil), preferiu não declarar apoio público a candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) à Presidência

FolhaPress

10/08/2022 12h44

ISAC GODINHO
BELO HORIZONTE, MG

Capitão Wagner (União Brasil), candidato ao Governo do Ceará, preferiu não declarar apoio público a candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) à Presidência.

Em participação na sabatina promovida pela Folha de S.Paulo e pelo UOL nesta quarta (10), o candidato afirmou que a aliança que o apoia possui quatro candidatos ao Palácio do Planalto, incluindo a senadora Soraya Thronicke, do seu partido.

Mesmo questionado sobre seu apoio à atuação de Bolsonaro, Capitão Wagner não determinou apoio total e disse concordar com algumas medidas tomadas pelo presidente e discordar de outras.

O candidato disse que espera um posicionamento oficial de seu partido sobre como serão conduzidas as campanhas e apoios nos estados. No entanto, ele também disse ter ficado feliz de receber o apoio de Bolsonaro para sua candidatura.

Segundo o candidato, pontos positivos do Governo Bolsonaro foram as obras de transposição do Rio São Francisco, o Auxílio Brasil para as pessoas de baixa renda e a criação do piso salarial para os professores.

Ele disse discordar do presidente nos ataques às instituições e à imprensa. Também disse ser favorável às urnas eletrônicas, mesmo sendo apoiador de formas de aumentar a segurança do processo eleitoral.

Sobre a quebra da aliança entre PT e PDT no estado, ele disse acreditar que a atual governadora Izolda Cela deveria ter o direito de concorrer pela reeleição.

Ele disse duvidar que se fosse um homem ocupando o cargo ele seria retirado da corrida eleitoral. Para Wagner, a governadora seria uma candidata mais competitiva que seus atuais adversários.

Capitão Wagner também disse não ter certeza se houve de fato um rompimento entre PT e PDT, visto que o governo estadual e a prefeitura de Fortaleza continuam sendo administrados em harmonia pelos dois partidos, mesmo após o fim da aliança para as eleições.

A entrevista foi conduzida por Fabíola Cidral e pelos jornalistas Carlos Madeiro, do UOL, e João Pedro Pitombo, da Folha de S.Paulo. As sabatinas são realizadas ao vivo e transmitidas nos sites dos dois veículos. Cada postulante tem direito a 60 minutos de fala.

Capitão Wagner foi o terceiro candidato a participar da sabatina. O primeiro entrevistado foi o candidato Elmano de Freitas (PT), na última sexta (5). Na terça-feira (8), Roberto Cláudio (PDT) também participou da sabatina.

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