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Política & Poder

Renan Calheiros pede por prisão de Wajngarten

Após o requerimento, o senador Fabiano Contarato (REDE) relembrou que qualquer cidadão tem competência para dar voz de prisão, quando flagra um crime

Redação Jornal de Brasília

12/05/2021 16h38

Mateus Souza
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Durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, nesta quarta-feira (12), o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AM), pediu pela prisão do ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten. O pedido ainda precisa ser aceito pelo presidente da comissão, o senador Omar Aziz (PSD).

Após o requerimento, o senador Fabiano Contarato (REDE) relembrou que qualquer cidadão tem competência para dar voz de prisão, quando flagra um crime. O ex-secretário é acusado de mentir na comissão, em vários momentos. Houve divergências, inclusive, entre o ex-secretário e veículos de imprensa.

Segundo o senador Fabiano, também houve divergência entre o que Wajngarten afirmou em nota e, presencialmente, na CPI, quando negou ter feito propaganda acerca do tratamento precoce contra a Covid-19. O senador também relembrou que o depoente afirmou que a competência acerca das medidas de isolamento não é do presidente, mas sim dos governadores, diferente do que versa a lei.

Quando questionado pelo senador, Wajngarten negou que tenha deturpado a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Isto é estado flagrancial, por violar o artigo 342, com pena de reclusão de 2 a 8 anos”, disse o senador.

Aziz x Renan

Diante do pedido de prisão, o presidente da comissão, Omar Aziz, disse que não seria carcereiro e optou por não aceitar o requerimento de prisão contra Wajngarten.

“Eu não tomarei essa decisão. Eu tenho tomado decisões aqui muito equilibradas até o momento. Mas aí, eu ser um carcereiro de alguém, não”, disse Aziz

O presidente da comissão disse ainda que, caso o ex-secretário tenha mentido, isso pode ser colocado no relatório.

“O que o senhor escrever em seu relatório vai ser aprovado por esse plenário”, disse Aziz ao senador Renan Calheiros, reforçando que não há necessidade da prisão do ex-secretário durante a comissão.

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