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Política & Poder

Rejeição a Haddad sobe, e 39% dizem não votar nele de jeito nenhum, mostra Datafolha

Uma parcela de 39% declarou que não votaria no petista de jeito nenhum. Em 15 de setembro, eram 35%

FolhaPress

22/09/2022 20h09

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Carolina Linhares
São Paulo, SP

Na disputa pelo Governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT) lidera no índice de rejeição dos eleitores –assim como no de intenção de votos. É o que mostra a pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta (22).

A rejeição do petista tem uma trajetória crescente, o que indica sua dificuldade num segundo turno contra Tarcísio de Freitas (Republicanos) ou Rodrigo Garcia (PSDB).

Uma parcela de 39% declarou que não votaria no petista de jeito nenhum. Em 15 de setembro, eram 35%.

Tarcísio é o segundo nessa lista, também com um histórico que indica aumento da rejeição, embora desta vez o índice tenha se mantido em 27%. Rodrigo tem 18% de rejeição –antes, eram 17%. Haddad e Tarcísio são, respectivamente, os candidatos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) em São Paulo.

Entre os postulantes que têm 1% ou menos das intenções de voto, o índice de rejeição é de 19% para Altino (PSTU), 16% para Elvis Cezar (PDT) e Antonio Jorge (DC) e 15% para Edson Dorta (PCO), Gabriel Colombo (PCB), Vinicius Poit (Novo) e Carol Vigliar (UP). Há 3% que rejeitam todos, e 12% que não sabem.

Há uma ligação entre a rejeição dos candidatos e o quanto eles são conhecidos pela população. Haddad é também o mais conhecido –92% sabem quem é o ex-prefeito da capital e ex-presidenciável em 2018.

A taxa de conhecimento de Tarcísio e de Rodrigo foi de 56% para 60%. Em seguida, os mais conhecidos são Poit (16%), Colombo (13%), Dorta (11%), Elvis (10%), Altino (10%), Carol (10%) e Antonio (8%).

A pesquisa Datafolha, contratada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo, ouviu 2.000 pessoas em 86 cidades do estado, de terça-feira (20) a quinta-feira (22). A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos, considerando o índice de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número SP-07041/2022.

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