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Política & Poder

Randolfe diz que CPMI pode demorar duas semanas e quer governistas do União Brasil

“Eu acho que é mais provável a instalação ocorrer sem ser na semana que vem, na seguinte”, disse ele

Redação Jornal de Brasília

02/05/2023 21h01

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse nesta terça feira, 2, que a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os ataques às sedes dos Poderes em 8 de janeiro pode ficar para daqui a duas semanas.

“Eu acho que é mais provável a instalação ocorrer sem ser na semana que vem, na seguinte”, disse ele. Randolfe afirmou que definições como presidente da comissão e relator são para depois da escolha dos integrantes do colegiado pelos líderes de bancada

Ele afirmou que falta o Senado definir uma questão de ordem sobre quantos representantes cada bloco partidário da Casa terá na CPMI. E que há questão sobre o mesmo assunto na Casa.

“Há uma questão sobre proporcionalidade da Câmara, que não está bem resolvido. Ainda me falta confirmar, mas tem alguns partidos que não têm liderança. Se não tem liderança não pode fazer a indicação. Então tem que repactuar a composição lá”, disse Randolfe.

Randolfe declarou que o “mais adequado” é a presidência do colegiado ficar com um senador. A tendência, hoje, é o presidente ser deputado e o relator um senador. O líder do Governo afirmou que os senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL) são bons nomes para assumir um dos dois cargos no colegiado.

Ele também disse que espera que o União Brasil, que tem integrantes comandando ministérios, indique congressistas alinhados com o Executivo. Setores de oposição da sigla tentam emplacar Sergio Moro (União Brasil-PR) em uma das vagas de titular.

“Eu tenho confiança que as indicações do União Brasil serão coerentes com o apoio que dá ao governo. As indicações de membros efetivos serão de pessoas alinhadas com o governo”, declarou Randolfe.

Ele deu as declarações a jornalistas no Senado, depois de sair do plenário.

Estadão Conteúdo

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