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Política & Poder

‘Quero livrar o país de um futuro amedrontador’, diz Ciro

No ‘manifesto à nação’, o candidato Ciro Gomes criticou Lula e Bolsonaro e também a campanha pelo ‘voto útil’

Camila Bairros

26/09/2022 10h58

Foto: Divulgação

Ciro Gomes reforçou, por meio de uma live, sua candidatura à presidência. O ‘evento já estava marcado ‘manifesto à nação’ já estava marcado para acontecer no comitê central da campanha, em São Paulo, mas o teor da fala não tinha sido divulgado.

O candidato começou agradecendo a todo que estavam acompanhando, e pediu permissão para ler um texto. “Duas forças utilizam falsos argumentos morais para se tornarem hegemônicos, e aqueles que ousam resistir, como é o meu caso, são vítimas das mais violentas campanhas de intimidação, mentiras e operações de destruição de imagem”, disse o político.

As últimas pesquisas eleitorais mostraram Ciro Gomes em 3º, atrás de Lula e Bolsonaro. Desde então, uma grande campanha em prol do ‘voto útil’ começou a ser feita nas redes sociais, com o objetivo de fazer com que a eleição seja resolvida ainda no primeiro turno.

“Bolsonaro não existiria se não fosse a grave crise econômica e moral dos governos petistas, e Lula não sobreviveria em sua ameaçadora decadência se não fosse os desatinos criminosos de Bolsonaro. Estão conseguindo ludibriar a percepção popular passando a falsa ideia de que apenas um pode derrotar o outro, e que esse passo atrás é o único jeito de levar o país adianta”, afirmou Ciro.

Em sua fala, o candidato do PDT também afirmou que essa é a campanha mais sem propostas e sem projetos da história recente do Brasil.

O político afirmou que a legítima vontade da população está sendo tremendamente violada. “O Brasil está na iminência de sofrer a pior fraude eleitoral da história. Mas não é a fraude das urnas eletrônicas inventada por Bolsonaro, e sim a fraude do estelionato eleitoral que sofrerão as vítimas que apertarem nas urnas o 13 ou o 22”.

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Em seu texto, Ciro seguiu criticando os outros presidenciáveis, e disse que, ao apertar 13 ou 22, o eleitor não estará apenas elegendo Lula ou Bolsonaro, e sim toda uma equipe que saqueou o paós nos últimos anos e está aliada aos dois políticos.

“Querem eliminar a liberdade das pessoas de votarem no regime de dois turnos. Primeiro no candidato que mais representa seus valores, e depois, se for o caso, os eleitores optam por aqueles que mais se aproximem de seus ideais. Querem privá-las do direito de expressar seus sonhos e de testar a forla de suas posições, enriquecendo o debate e fortalecendo a pluralidade de ideias. Querem calar as vozes e submetê-las sob o regime do medo e do terror que é velado aos dois votos rivais”.

Ciro finalizou sua fala, que durou aproximadamente 10 minutos, afirmando que não será intimidado pelos outros presidenciáveis. “Não fugirei do verdadeiro embate democrático e não compactuarei com essa farsa. Tenho compromisso de vida e de morte com a luta por um Brasil melhor, e nada me amedrontará e nem irá me deter. Minha candidatura está de pé para defender o País em qualquer circunstância, e meu nome continua posto como firme e legítima opção para nos livrar de um presente covarde e de um futuro amedrontador. Ainda podemos, juntos, salvar a nossa pátria. Levanta, Brasil”, completou.

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