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Política & Poder

Queiroga volta a falar que não tem “vara de condão” para resolver pandemia

Ministro tem se declarado a favor da ciência e deixou claro que, enquanto não for nomeado, o ocupante do cargo é Pazuello

Redação Jornal de Brasília

18/03/2021 13h06

O médico cardiologista Marcelo Queiroga, indicado para ser o novo ministro da Saúde, e o atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, falam à imprensa no Ministério da Saúde. Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O futuro ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se reúne com o presidente Jair Bolsonaro na tarde desta quinta-feira (18), no Palácio do Planalto. Ao chegar ao local, Queiroga falou brevemente com jornalistas e voltou a dizer que não possui “vara de condão” para resolver todos os problemas relacionados à pandemia de covid-19.

“Governo nenhum tem uma vara de condão para resolver todos os problemas”, declarou Queiroga. O novo ministro se mostra favorável à ciência. “Existe a ciência do nosso lado, existe a necessidade de implementação de protocolos assistenciais para qualificar os nossos recursos humanos pra buscar resultados melhores”, afirmou.

O novo nome da Saúde brasileira já havia dito que não tem vara de condão dois dias atrás, quando se reuniu com Pazuello também em Brasília.

O nome de Queiroga ainda não saiu no Diário Oficial da União (DOU). “São necessárias questões documentais”, justificou o futuro ministro, que também disse que o atual ocupante do cargo é o general Eduardo Pazuello. “Existem trâmites legais. Existe serviço público. Tem que seguir as regras da lei. É o presidente que define isso.”

Queiroga substitui o general Eduardo Pazuello. Ambos estiveram juntos na sede da Fiocruz na quarta-feira (17), quando a fundação anunciou que vai produzir seis milhões da vacina de Oxford por mês. Antes, ocuparam o cargo Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.

A última atualização mostra que o Brasil, epicentro da covid-19 no mundo hoje, tem mais de 11,6 milhões de casos e 284 mil mortes pela doença. Diversos países fecharam recentemente as fronteiras para brasileiros devido ao descontrole vivido no país em meio à pandemia.

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