A extremista Sara Giromini, que é conhecida como Sara Winter, chefe do grupo bolsonarista “300 do Brasil” teve sua prisão temporária prolongada por mais cinco dias. Nesse quinta-feira (18), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia também negou um habeas corpus pedido pela defesa da apoiadora do presidente Jair Bolsonaro.
Por meio de uma nota, os advogados de Sara Winter afirmaram que a jovem estava sofrendo ameaças de morte. De acordo com eles, os ataques partiram de dentro da Colmeia, o presídio feminino de Distrito Federal, onde a extremista está presa.
Segundo os advogados de defesa, Sara Winter comunicou ao delegado responsável sobre os ataques que sofreu. As ameaças também estação na petição apresentada a Cármem Lúcia, relatora do habeas corpus que pedia a soltura imediata da ativista.
A extremista foi denunciada pelo Ministério Público Federal por ameaçar o ministro Alexandre de Moraes na internet. Ela disse em um vídeo que vida do ministro ia virar um “inferno” depois dela ser colocada no inquérito das fake news.
Em seu depoimento, a apoiadora do presidente da República ficou calada e disse não participar da queima de fogos em frente ao prédio do STF.
Os advogados de Sara dizem que ela agiu “pelo calor do momento” quando ameaçou o ministro Moraes. O vídeo em que a jovem ameaça o ministro foi gravado momentos depois da Polícia Federal cumprir mandado de busca e apreensão em sua casa.
Na última terça-feira (16), outros três participantes do “300 do Brasil” também foram presos.
