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Política & Poder

Políticos comentam operação da PF contra Sérgio Reis

Cantor foi alvo de busca e apreensão após ameaçar ministros do STF

Willian Matos

20/08/2021 10h38

Semanas após ameaçar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o cantor Sérgio Reis viu policiais federais cumprirem contra ele mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira (20). A operação da PF repercutiu em políticos, tanto governistas quanto de oposição.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), por exemplo, classificou Sérgio Reis e o parlamentar Otoni de Paula (PSD-RJ) como “vítimas”. Otoni também foi alvo de busca e apreensão.

Já o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) ressaltou que as ameaças cometidas por Sérgio Reis configuram como crime, e não como liberdade de expressão. Freixo ainda mencionou o vereador Carlos Bolsonaro: “Tá chegando a sua vez.”

Veja outras manifestações de parlamentares:

Operação

Ao todo, são 29 mandados de busca e apreensão a serem cumpridos. As ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Ao menos quatro endereços no Distrito Federal e no Rio de Janeiro ligados a Sérgio Reis e ao deputado Otoni de Paula foram visitados pelos policiais nesta manhã.

Em nota, a PF informou que o objetivo da operação é “apurar o eventual cometimento do crime de incitar a população, através das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições, bem como contra os membros dos Poderes”.

Sérgio Reis chegou a dizer, em vídeo gravado na semana passada, que estava organizando uma manifestação a ser realizada na semana do dia 7 de setembro, em Brasília-DF. O cantor disse que caminhoneiros iriam parar o país se o Senado não afastasse de seus cargos os ministros do STF.

“Se em 30 dias não tirarem os caras nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras [os ministros do STF] na marra. Pronto. É assim que vai ser. E a coisa tá séria”, declarou Sérgio. “Se vocês não cumprirem em 72 horas, nós vamos dar mais 72 horas. Mas nós vamos parar o país. Já está tudo armado. O país vai parar… tudo. Norte a sul, leste a oeste. Os plantadores de soja vão colocar as colheitadeiras na estrada. Ninguém vai andar em carro particular, nem ônibus”, disse, no mesmo vídeo.

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