Jorge Eduardo Antunes
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Pela terceira vez, Ciro Ferreira Gomes coloca seu nome para a disputa da Presidência da República. Nas tentativas anteriores, pelo PPS, recebeu 7.426.190 votos (em 1998) e 10.170.882 (em 2002), ficando em terceiro e quarto lugar, respectivamente, nas duas eleições. Sua batalha, novamente, é chegar ao segundo turno, agora disputando o pleito pelo PDT, partido fundado por Leonel Brizola e presidido por Carlos Lupi.
Paulista de Pindamonhangaba, mas com a carreira política construída no Ceará a partir dos anos 1980, ele é o segundo presidenciável a ter a plataforma política analisada pelo Conselho Federal de Administração (CFA), em parceria com o Jornal de Brasília. A análise contempla 13 áreas do plano de governo apresentado pelo candidato, com base nos seus quatro eixos estratégicos para a modernização do Estado brasileiro definidos pelo CFA (Profissionalização, Eficiência, Efetividade e Transparência), usando o ABCDE da Gestão Pública.
Na plataforma de Ciro Gomes, quatro propostas são encaradas como as principais: o Programa Nome Limpo, para tirar brasileiros do SPC; o Plano Emergencial de Empregos, que promete criar 2 milhões de postos de trabalho no primeiro ano de gestão; e dois projetos voltados à educação: a Creche de Tempo Integral e a Escola Profissionalizante de Tempo Integral.
Eleito pela primeira vez em 1982, quando foi deputado estadual pelo PDS (antiga Arena), também foi prefeito de Fortaleza (1989-1990); governador do Ceará (91-94); ministro da Fazenda nos tempos do Plano Real, na presidência de Itamar Franco; ministro da Integração Nacional no governo Lula, entre 2003 e 2006; e deputado federal de 2007 a 2011. Por duas vezes foi secretário de Saúde do Ceará. Além do PDS, do PPS e do PDT, esteve filiado ao PMDB, PSDB, PSB e PROS.
