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Política & Poder

PL não vai abrir mão de presidir CCJ neste ano, dizem deputados

Em 2023, o partido abriu mão para o PT ficar com o comando da comissão, após uma costura que envolveu o presidente da Câmara

Redação Jornal de Brasília

26/01/2024 14h25

Brasília (DF) 20/09/2023 Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado se reúnida para apreciar e votar propostas. Na pauta, o projeto que dispõe sobre o reconhecimento, a demarcação, o uso e a gestão de terras indígenas. Foto Lula Marques/ Agência Brasil

VICTORIA AZEVEDO

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

Deputados do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmam que a legenda não abrirá mão de comandar a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados neste ano.

Ela é a principal comissão da Casa, uma vez que por lá passam todos os projetos que tramitam na Câmara.
Pelas regras da Casa, as comissões são distribuídas de acordo com o tamanho das bancadas, com os maiores partidos tendo a preferência na sequência da escolha. Detentor da maior bancada, o PL tem direito a fazer a primeira escolha.

Em 2023, o partido abriu mão para o PT ficar com o comando da comissão, após uma costura que envolveu o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A comissão foi presidida no ano passado pelo deputado federal Rui Falcão (PT-SP).

Ao longo de 2023, parlamentares do PL davam como certo que o partido teria a presidência da comissão e diziam que isso já teria sido acordado previamente. Em dezembro, no entanto, cardeais da Casa afirmaram que não há acordo que garanta isso, o que irritou parlamentares da legenda.

Sob reserva, eles dizem que a primeira pedida cabe ao PL e que será a CCJ. Deputados afirmam ainda que não há possibilidades de o partido abrir mão disso e que já teria um nome para ocupar o posto: a deputada Caroline de Toni (PL-SC).

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